O Corinthians tem novo camisa 10. Contratado por três anos junto ao São Caetano, o meia Douglas foi apresentado na tarde de hoje, em cerimônia concorrida na sala de imprensa do Parque São Jorge. O uruguaio Acosta, que usou esse número no Paulistão, vestirá na Série B o tão sonhado 25.

“O Douglas veio à mercê do trabalho que fez no São Caetano e que encantou a direção do Corinthians", elogiou Mário Gobbi, que, no entanto, evitou sobrecarregar o peso da nova contratação. “Ele não será salvador da Pátria, até porque a Pátria vai bem, obrigado.”

Confira as declarações de Douglas durante sua primeira entrevista como jogador do Timão:

Pressão

"Estou tranquilo. O pessoal está depositando toda a confiança em mim. Não vejo problema em jogar do Corinthians, apesar da pressão. Vou procurar trabalhar da mesma forma que trabalhei antes."

Avaliação

"Em relação ao que o Corinthians fez neste ano, dou uma nota 7, pela crescente que vem tendo apesar de tudo que aconteceu no ano passado. Para mim daria a mesma nota. "

Regularidade

"Não tive tanta regularidade, mas tive uma passagem muito boa pelo São Caetano. Os jogos do São Caetano não são muito transmitidos, mas fui bem em jogos contra times pequenos também."

Destino

"Estava quase tudo certo com o Dínamo de Kiev. No dia da viagem, recebi uma ligação do vice-presidente do São Caetano dizendo que eu não iria mais. Mudaram o treinador lá e pediram para não me contratar mais. Aí mandaram uns olheiros para me observarem aqui, mas vinha de duas semanas parado e não joguei bem."

Dupla com Diogo Rincón

"Ele é um ótimo jogador. Tem muita força física, bom passe e sabe se posicionar. Tem tempo para trabalhar. Quando entrosar vai dar certo."

Aparecimento tardio no futebol

Joguei 10 anos no Criciúma, a visibilidade lá é completamente diferente daqui. Em um ano no São Caetano eu apareci muito mais."

Espera para estrear

"É um pouco complicado não poder jogar agora e esperar mais de um mês. Mas se tiver treinamentos fortes e coletivos não vai ter problema."

Preferência por esquema tático

Já joguei com um meia do meu lado e sozinho também na armação. As duas formações me agradam e cabe ao treinador decidir."

Experiência na Série B

"A Série B é uma competição difícil, não pode perder ponto em casa. A marcação é muito forte, não é como na Série A que sobra espaço. Acho que o segredo é marcar forte e ir em busca da vitória, que dá tudo certo."