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Geral

Chegada do corpo de missionária ainda não tem data

Shirley Prestes/ABr - 27 de fevereiro de 2004 - 08:06

Porto Alegre - O corpo da missionária gaúcha Doraci Edinge, de 53 anos, está no Hospital Central de Nampula, em Moçambique, e deve ser transferido para uma instituição militar, onde ficará até o traslado para o Brasil, ainda sem data prevista.

A missioinária foi encontrada morta em seu apartamento na cidade de Nampula, em Moçambique, onde prestava serviços pastorais e sociais para comunidades pobres desde 1998. O corpo foi localizado terça-feira, mas a polícia tem indícios de que a religiosa teria sido assassinada no último sábado.

A Embaixada Brasileira em Moçambique está providenciado a documentação necessária para que a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) providencie o traslado do corpo.

Segundo o presidente da igreja, pastor Walter Altmann, nos últimos três anos a religiosa tinha seu trabalho dificultado e recebia ameaças de morte. Em relatório enviado ao Brasil em 2002, a diaconisa denuncia as pressões que sofria. "Sei que realizei muitas coisas, mas podia ter sido melhor e com mais eficácia se não fosse por causa de tantas ameaças e sofrimento".

Irmã Doraci era natural de São Francisco de Paula e pertencia à Casa Matriz de Diaconisas, localizada em São Leopoldo. Segundo sua família, em Novo Hamburgo, região Metropolitana de Porto Alegre, o último telefonema de Doraci Edinger ocorreu há cerca de um mês.

“Conversamos durante uma hora. Ela parecia ansiosa para esse encontro com integrantes da Igreja em Beira. Queria resolver os problemas de segurança, mas procurava não nos preocupar com isso”. A revelação foi feita por Alenir Bertoldo Edinger, 47 anos, que com sua irmã, Marilene Edinger Michel, 43 anos, aguarda informações sobre os motivos do crime.


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