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Chega a 20 o número de municípios com recursos liberados para assistência a vítimas da chuva

Gizele Cruz de Oliveira, noticiasms - 26 de maio de 2011 - 13:56

Campo Grande (MS) – Mais cinco municípios de Mato Grosso do Sul foram contemplados com o repasse de auxílio financeiro para assistência a pessoas afetadas por inundações e enxurradas causadas por fortes chuvas no início deste ano. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/MS) confirmou junto ao Ministério da Integração Nacional a emissão na manhã de hoje (26) das ordens bancárias para transferência dos recursos para as prefeituras de Rochedo (R$ 140 mil); Ivinhema (R$ 190 mil), Maracaju (R$ 190 mil); Bandeirantes (R$ 160 mil); e Santa Rita do Pardo (R$ 150 mil).

Com essas liberações, chega a vinte o número de municípios que tiveram os recursos definitivamente repassados; nesta quarta-feira (25), o Ministério havia emitido ordens bancárias para outras 15 cidades, totalizando R$ 3.870.000.

Todos esses municípios fazem parte de um grupo de 22 localidades sul-mato-grossenses que decretaram emergência e tiveram essa situação reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. Ainda restam duas cidades – Nova Alvorada e Corguinho – que já tiveram os recursos empenhados e a liberação autorizada, faltando ainda o pagamento definitivo, feito por meio da ordem bancária.

O governo do Estado auxilia os municípios desde as ocorrências dos desastres, na preparação de documentos e montagem dos processos, e, junto com integrantes da bancada federal se empenhou para viabilizar e liberar os recursos.

Ao todo, o Ministério da Integração empenhou R$ 5 milhões para 22 municípios que já tiveram a situação de emergência reconhecida. Os recursos são originários de uma rubrica específica para ações de “assistência e socorro”, por isso têm que ser utilizados exclusivamente em intervenções essenciais de atendimento direto às vítimas. O coordenador da Cedec, Ociel Ortiz Elias, explica que se enquadram nessa categoria ações como compras de remédios, alimentos ou água potável, desobstrução de acessos que estejam isolando populações, implantação ou melhoria de infraestrutura que garantam a segurança das famílias atingidas, por exemplo.

Mais reconhecimentos

O Ministério da Integração Nacional também reconheceu a Situação de Emergência em outros três municípios. A portaria nº 245, referente a Camapuã, e a portaria nº 246, referente a Itaquiraí e Vicentina, foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União. Com a homologação, as prefeituras podem requerer recursos para promover ações de assistência e recuperação.

Os processos municipais, montados com apoio do governo, por meio da Cedec, foram remetidos a Brasília, acompanhados de planos de trabalho. Em Vicentina, choveu 200 milímetros em um período de duas horas no dia 11 de abril, fazendo aumentar os níveis dos córregos Fundo e Tapeí. Houve destruição de pontes e estradas vicinais, danos humanos e materiais, e prejuízos econômicos. O município calculou que 400 pessoas foram afetadas, e solicitou apoio financeiro de R$ 880 mil.

Em Itaquiraí, a situação também foi de enxurradas e inundações bruscas, devido a uma chuva de cerca de 114 milímetros no dia 15 de abril. A área rural foi mais afetada, especialmente os assentamentos Sul Bonito, Indaiá, Santa Rosa, Guaçu, Tamakavi, Boa Sorte e Santo Antônio. Estradas secundárias, ligando fazendas à cidade tiveram danos, o que causou isolamento de famílias e prejudicou o escoamento da produção agrícola. Também foi registrado estouro de represa e de tanques de criação de peixes. Para fazer frente aos prejuízos que afetaram ao todo cerca de 3.700 pessoas a Prefeitura pediu ao governo federal R$ 983 mil.

No mês anterior, em 5 de março, Camapuã havia sofrido com uma forte precipitação pluviométrica, de 599 milímetros. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, ao menos 2 mil pessoas foram afetadas, e os principais danos foram causados por enxurradas e inundações graduais nos bairros Princesa do Vale, Jardim América, Olídia Pereira Rocha, Jardim do Eden e Dr. João Leite de Barros.




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