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Chefe de investigações de chacina é assassinado

Douglas Correa/ABr - 02 de novembro de 2005 - 17:23

O corpo do policial civil, Marcelo Chaves Manoel, de 42 anos, será enterrado logo mais às 4 da tarde, no cemitério da Colina, em Niterói, região metropolitana do Rio. O inspetor era o Chefe do Setor de Investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e coordenador das investigações da chacina da Baixada Fluminense, ocorrida no dia 31 de março deste ano, quando 29 pessoas foram mortas em vários pontos dos municípios de Nova Iguaçu e Queimados.

O policial morreu ontem (2) à noite quando estava no banco do carona do carro de um amigo. Eles foram emboscados por seis homens numa rua do município de Mesquita, também na Baixada. Marcelo Chaves não teve tempo de reagir e morreu com tiros na cabeça. O homem que viajava ao seu lado nada sofreu. A polícia trabalha com as hipóteses de tentativa de assalto ou execução para o crime.

A chacina da Baixada Fluminense teria sido motivada pela prisão de oito policiais militares, do 15° batalhão, em Caxias. Os militares foram presos, acusados de terem matado no dia 30 de março duas pessoas nos fundos da sede do batalhão. A ação seria uma forma de pressionar o comandante do batalhão, que logo ao assumir o cargo havia prendido vários maus policiais.

Após o crime, os policiais foram identificados por uma câmera de vídeo instalada numa escola particular, que dá fundos para a unidade militar. Uma das vítimas foi degolada e teve a sua cabeça atirada para dentro do pátio do batalhão.

O ataque às vítimas da chacina da Baixada começou num bar, na Rua Gama, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu. Todas as pessoas que estavam no comércio foram baleadas pelos criminosos que chegaram atirando. Daí em diante, foi uma sucessão de mortes nos dois municípios. As investigações levaram à prisão vários policiais militares, que tiveram a prisão preventiva decretada.

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