No início da noite desta sexta-feira, 3 de julho, às 19 horas, um homem de 44 anos foi levado, de ambulância, acompanhado de uma enfermeira, para o Hospital Universitário, de Campo Grande, com suspeita de estar com a gripe causada pelo vírus influenza A (H1N1).

Trata-se de um fazendeiro da região das Sete Placas, no município de Cassilândia, natural de São Paulo (SP) e que esteve na Europa há sete dias. Ele disse no Hospital Municipal de Chapadão do Sul que esteve na Alemanha, Áustria, França e Itália, onde há casos da nova gripe.

Logo que o médico atendeu o paciente no Hospital Municipal de Chapadão do Sul suspeitou-se clinicamente, que ele esteja com a gripe causada pelo vírus H1N1.

A secretária de saúde de Chapadão do Sul, Nilzete Pereira, esteve no Hospital Municipal e disse que o protocolo de procedimentos no atendimento e transporte do paciente foram rigorosamente seguidos. Mesmo sendo um empresário de posses, foi conduzido para o Hospital Universitário de Campo Grande com uma ambulância e acompanhado de uma enfermeira.

Imediatamente após o comunicado ao Hospital Universitário, foi providenciada uma vaga naquela casa de saúde, que é a referência de Mato Grosso do Sul para o caso da nova gripe, também conhecida como gripe A-1.

Nilzete Pereira disse que o paciente vai ser acompanhado pelo médico Dr. Maurício Pompílho, infectologista do Hospital Universitário.

Somente após a conclusão dos exames é que se poderá afirmar se o fazendeiro está ou não com a gripe A-1.

Nesta sexta-feira pesquisadores da Grã-Bretanha disseram que não há motivo para pânico. A nova gripe não é agressiva e na maioria dos casos a cura ocorre em uma semana. Apesar das centenas de casos ocorridos naquele país, apenas três morreram. Todos portavam outras doenças ou eram de idade avançada.

Em menos de uma semana será possível saber se o fazendeiro atendido em Chapadão do Sul pegou ou não a nova gripe.


Fonte: jovemsulnews (Norbertino)