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Chapadão levanta o problema do sabor da carne confinada

Jovem Sul News - 14 de dezembro de 2008 - 14:43

Em Cassilândia muitos consumidores reclamando do paladar da carne bovina, que segundo os entendidos está alterado devido o caroço de algodão, que vem sendo utilizado em diversos confinamentos. Agora, o Chapadão do Sul, através da Câmara Municipal, tenta resolver o problema. Falta o prefeito assinar.

Leia a matéria do Jovem Sul News sobre o assunto:

Em todos os anos, no período de estiagem, quando se pratica o confinamento bovino, há reclamação da população de Chapadão do Sul quanto ao forte odor exalado pela carne consumida na cidade.

Neste ano, com o fechamento do abatedouro local, a carne passou a ser recebida de grandes frigoríficos da região e o problema recrudesceu.

Há muita denúncia que chega à Jovem Sul News quanto ao cheio insuportável da carne, identificado como originário do uso do caroço do algodão na alimentação bovina.

Nesta semana, como já noticiado, o Sindicato Rural, preocupado com o assunto, decidiu fazer um levantamento de sugestões para enviar às autoridades estaduais, com o objetivo de disciplinar o uso desse produto na alimentação animal.

Na verdade faltam estudos a respeito, que somente a pesquisa agropecuária poderá responder, como, por exemplo, a quantidade permitida, a toxidade desse alimento, o período de carência para não deixar cheiro na carne, etc.

Nessa quinta-feira (11) fomos procurados pelo vereador Honório Hattge, autor de um projeto que “proíbe o uso de caroço de algodão na engorda de gado destinado ao abate” no município.

O texto que recebeu também assinatura da vereadora Clarice Fabiani foi apresentado ao legislativo local no dia 17 de novembro de 2008 e recebeu aprovação na última sessão da câmara, do dia 08 de dezembro.

Depende agora de sansão do prefeito Jocelito Krug.

Na justificativa do projeto relatam os vereadores Honório e Clarice: “tal alimento produz carne de mau cheiro e péssimo gosto”.

Em resumo o projeto exige para abate de gado bovino no município de Chapadão do Sul a necessidade de atestado negativo do uso de caroço de algodão na composição alimentar do animal.

O atestado seria fornecido por médico Veterinário ou Engenheiro Agrônomo e o não cumprimento da lei acarretaria multa de 200 UFIR (Unidade Fiscal de Referência) por cabeça abatida, o que equivale hoje a R$212,82 por animal.

Pelo projeto a fiscalização estaria a cargo da AMVISA, Agência Municipal de vigilância Sanitária.

Mais que oferecer ao consumidor sul-chapadense uma carne de boa qualidade e paladar aceitável, declara o vereador que pretende lançar um alerta para que a carne brasileira mantenha o seu padrão de excelência no mercado interno e no exterior.

Tanto os membros da diretoria do Sindicato Rural de Chapadão do Sul como inúmeras pessoas que reclamam do problema acham que a situação é grave e que as autoridades sanitárias precisam cuidar do assunto.

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