O afastamento do vereador Dudu Belotti da presidência da Câmara de Chapadão do Sul não implica na perda do seu mandato parlamentar.

Deixa a presidência para o vice Maiquel De Gasperi, mas continuará exercendo o cargo de vereador.

No despacho da juíza Daniela Endrice Rizzo ficou bem claro que a decisão de afastá-lo da mesa da câmara tem a finalidade de dar um basta a gastos considerados excessivos pelo Ministério Público Estadual.

Dudu Belotti, como presidente da câmara, era o “ordenador de despesa” do legislativo sul-chapadense, principal responsável pelos gastos da Casa e dos demais vereadores citados no pedido de liminar: Flávio, Beto, Maiquel, Nilzete e Elso Bandeira.

Os gastos dos vereadores, suspeitos de indevidos, tiveram como fulcro, segundo denúncia do promotor Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues, a chamada “verba de representação” fixada em R$3.500,00 mensais para cada membro do legislativo de Chapadão do Sul. O salário normal de um vereador, sem os descontos e encargos, é de R$3.700,00.

Fala a ação em despesas particulares de telefone celular, revisão e manutenção de carro próprio e abastecimento desses veículos, além de propaganda para promoção pessoal, pagas pela \"verba de representação\".