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Chapadão do Céu: Procurador descarta mudança de estado

Assembléia Legislativa GO - 23 de junho de 2007 - 10:37

A pedido do deputado Romilton Morais, PMDB, a Comissão de Organização dos Municípios realizou uma audiência pública para discutir a possível mudança do município de Chapadão do Céu para o Mato Grosso do Sul. O pedido de mudança foi assinado por cinco dos nove vereadores da cidade e um plebiscito vai verificar a vontade dos habitantes de lá.

O prefeito Eduardo Peixoto, PMDB, e os vereadores reclamam que o município está abandonado pelo governo estadual. As estradas são de terra,
falta reformar a escola municipal, falta merenda e a prefeitura tem arcado com os custos de responsabilidade do estado.

Peixoto justifica que a mudança de estado é um ato de desespero. O diretor de obras rodoviárias da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Ricardo Santana, disse que há uma licitação sobre a GO-206, que liga o município a Jataí, travada na justiça, devido a briga entre as empreiteiras que disputam.

Participaram os deputados Honor Cruvinel, Helder Valin, Daniel Goulart, Evandro Magal e Iso Moreira, todos do PSDB. Participaram também Álvaro Guimarães, PR, Luís Cesar Bueno, PT e os peemedebistas Mara Naves, Romilton Moraes e Samuel Belchior.

Não há como mudar chapadão de estado

O procurador do Estado, Marcelo Abdala, descartou a possibilidade de mudança de estado antes que se aprove a Emenda Constitucional que dá poder ao Congresso Nacional para cisão e transferência de territórios.

Abdala rebateu também a acusação de que Goiás nada faz contra a invasão do Mato Grosso do Sul em 15.993 hectares do território de Chapadão do Céu. Conforme o promotor, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) tem ação protocolada contra a invasão do estado vizinho.

O deputado Romilton Moraes, PMDB, pediu duas audiências, uma com o Tribunal de Justiça, para pedir o a continuação da licitação da GO-206, e outra com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a invasão sul-mato-grossense em Goiás.

A audiência terminou sem nenhuma recomendação ou resultado concreto.


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