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Geral

Cesta básica de MS apresentou alta de 3,72% em abril

09 de maio de 2006 - 15:09


A cesta básica alimentar (individual) passou a custar R$ 159,95 em abril para o consumidor sul-mato-grossense. Em março, o custo foi de R$ 154,21. A alta foi de 3,72%. A cesta básica individual é composta por 15 gêneros alimentícios necessários para a subsistência de uma pessoa durante um mês e leva em consideração o poder de compra de um salário mínimo (R$ 350). As informações estão no relatório da pesquisa mensal da cesta básica divulgado nesta terça-feira pela Seplanct (Secretaria de Estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia).

De acordo com a pesquisa, margarina, tomate, feijão e alface foram que mais pressionaram no aumento da variação da cesta. “Vale destacar o aumento do tomate (13,33%), persistiu variação altista a sucessivos meses, tendo em vista o produto vir de outros Estados (São Paulo e Paraná). Em abril, seu preço em 15 capitais obteve variações que chegaram até a serem superiores a 50%”, diz trecho do relatório.

A variação acumulada este ano é de 7,84%. Nos últimos seis meses os itens acumulam alta de 16,02%. A alta acumulada nos últimos 12 meses, contudo, é menos aguda (1,17%) porque houve sucessivos meses em que houve deflação nos preços dos alimentos em 2005.

Em abril, 10 ficaram mais caros: margarina (14,55%), tomate (13,33%), feijão (12,01%), alface (11,89%), carne (4,58%), sal (3,85%), banana (3,75%), macarrão (2,82%), óleo (2,26%) e açúcar (1,17%). Os preços de cinco produtos apresentaram queda: laranja (-7,80%); arroz (-6,91%); pão (-5,04%); leite (-2,78%); e batata (-1,08%).

Cesta básica familiar – A Seplanct também divulgou nesta terça-feira o relatório da cesta básica familiar. A pesquisa tem seu foco no comportamento de 44 produtos (32 alimentos, 5 produtos de higiene pessoal e 7 de limpeza doméstica) no orçamento de uma família de 5 pessoas com renda de cinco salários mínimos (R$ 1750).

Também houve alta. No conjunto, a cesta básica familiar teve alta de 1,44%: passando a custar, em abril, R$ 772,59. No mês anterior, o consumidor gastava R$ 761,64 para levar os 44 produtos para casa. A variação acumulada neste ano foi de 4,78%, nos últimos 06 meses de 6,33% e nos últimos 12 meses de 2,44%. Houve aumento de preços em 28 itens, 13 ficaram mais baratos e três permaneceram com seus preços inalterados (café, frango e absorvente).

As maiores elevações foram: margarina (14,75%), papel higiênico (13,64%), tomate (13,64%), feijão (11,90%), alface (11,90%), água sanitária (9,72%), cebola (6,45%), esponja de aço (4,82%), farinha de trigo (4,76%), carne (4,58%) e sabão em barra (4,25%). As quedas de preço mais agudas foram: mandioca (-9,38%) desinfetante (-8,98%), laranja (-7,71%), cenoura (-7,43%), arroz (-6,98%), mamão (-5,26%), pão (-4,98%) e lâmina de barbear (-3,22%).

O coordenador de Estudos Sócio-Econômicos da Seplanct, Ângelo Mateus Prochmann, responsável pela pesquisa, atenderá jornalistas interessados em outras informações sobre os preços da cesta básica a partir das 14h desta terça-feira. O telefone para contato é o 67-318-4020.


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