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Cassilândia:Marluce de Castro diz o que fazer com o lix

Marluce de Castro Vilela* - 14 de maio de 2009 - 08:18

Estará o homem do terceiro milênio, da era da modernidade, preparado para o desafio de resolver os desequilíbrios ambientais e assegurar uma qualidade mínima de vida? Estará ele capacitado para realizar tarefas aparentemente simples como a de dar destinação adequada ao lixo produzido por todos os cantos do mundo?
A administração do lixo já é hoje uma das grandes preocupações na organização urbana. As instituições e entidades ambientalistas têm divulgado números astronômicos sobre o assunto. De acordo com os dados mais freqüentemente utilizados, só no cada pessoa gera, em média, um quilo de lixo por dia.
O problema derivado da geração e do tratamento inadequado dos resíduos urbanos concentra-se, principalmente, em duas vertentes: o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos (GIRSU); e a disponibilidade de alternativas tecnológicas adequadas. Com relação às técnicas de tratamento dos resíduos urbanos, é importante a busca de soluções integradas, capazes de considerar os diferentes resíduos gerados e suas múltiplas características, além das etapas do processo de coleta, transporte, tratamento (incluídos a redução na fonte e a valorização dos resíduos) e disposição final ambientalmente sustentável. Estas técnicas devem ser de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação, operação e manutenção, resultando na recuperação ambiental dos corpos d'água e na melhoria das condições

REALIDADE EM CASSILÂNDIA
O lixo não recebe nenhum tratamento, por isso acaba contaminando o meio ambiente, como o solo e as águas, provocando várias doenças a população urbana, principalmente porque a água que abastece a cidade provem de lençol freático, o qual passa embaixo do lixão apenas uns 2 m.a, e aos catadores de lixo irregulares,
A população do município acostumada a comprar um produto no supermercado ou em uma loja qualquer e jogá-lo fora quando não necessita mais, e acostumados com os caminhões da limpeza pública passando diariamente, raramente se preocupam com isso. A única coisa que querem é vê-lo fora das suas casas. No entanto, esporadicamente, quando ocorre algum problema com o sistema de coleta, são despertados para essa questão. Com a implantação de uma Usina de Reciclagem e Compostagem, a população através de um trabalho de educação ambiental por parte da Secretária Municipal do Meio Ambiente, irá se conscientizar de seu reaproveitamento, passando a entender que cada produto que se joga fora, está sendo desperdiçado um recurso natural, passará também a fazer separação de seu lixo, colocá-los em lugar adequado para serem coletados, ajudando assim a resolver os problemas que envolvem o lixo da cidade e colaborando com o meio ambiente.
No lugar onde existe o “lixão”, passará a funcionar nos meios legais e adequados uma Usina de Reciclagem e Compostagem, onde todo o lixo coletado da cidade será reaproveitado, gerando rendas, emprego e saúde para a população e consequentemente para o município, contribuindo com isso um melhor desenvolvimento social, educacional e econômico.




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