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Cassilândia:Juiz condena acusados de roubo a ônibus a 11 e 9 anos de prisão

20 de julho de 2010 - 16:16

Ademir Rosa Gonçalves foi condenado a 11 anos de prisão por roubo a ônibus na região em 2009Polícia Civil de Cassilândia - Arquivo
Ademir Rosa Gonçalves foi condenado a 11 anos de prisão por roubo a ônibus na região em 2009Polícia Civil de Cassilândia - Arquivo

O Juiz Silvio C, Prado, da 2ª Vara de Cassilândia, condenou por roubo a ônibus Ademir Rosa Gonçalves a 11 anos de reclusão e 90 dias-multa, e Carlos Eduardo Marques Ferreira e Uerden Burrig Neves de Aguiar a 09 anos de reclusão e 75 dias-multa, cada um, em regime inicialmente fechado, proibindo-se o recurso em liberdade, sem substituição da pena, tudo, em razão do crime de roubo qualificado e formação de quadrilha cometido em 26 de julho de 2009, contra diversas vítimas.

Por receptação condenou Marilis Oliveira de Melo e Ana Paula Barbosa Silva, a 02 anos de reclusão e 10 dias-multa à razão de 1/30 salário-mínimo vigente à época dos fatos, cada um, em regime inicialmente aberto, autorizando-se o recurso em liberdade, com substituição da pena, tudo, em razão do crime de receptação e formação de quadrilha cometido em 26 de julho . Os condenados podem recorrer da decisão.



Veja o que a noticia do Cassilandianews em 11 de agosto de 2009

Cassilândia: Delegado conta como foram presos acusados
Terça-feira, 11 de Agosto de 2009 16:40
Polícia Civil de Cassilândia

As investigações que levaram a prisão de mais cinco pessoas em Quirinópolis, Goiás, iniciaram em julho quando se desencadeou a Operação Carruagem e prendeu um grupo de Água Clara acusado de roubo a ônibus na região de Cassilândia. Essa foi denominada Operação Carruagem II, disse o delegado Paulo Rossetto em entrevista a Rádio Patriarca, na tarde de hoje.

Quando ocorreu a prisão do quadrilha de Água Clara, alguns citavam uma pessoa como “Pedro Goiano” e “Ademir Goiano”. Mas, não tinham precisão sobre o nome do acusado, mas todos afirmavam que era o chefe da quadrilha, prosseguiu o delegado.

Mesmo com uma parte presa, o último roubo a ônibus no final de julho levou a conclusão, pelo “modus operandi”, que era a mesma quadrilha.

Em operação conjunta com o GARRAS, de Campo Grande, Polícia Civil de Cassilândia e o Núcleo Especial de Investigações da Polícia Rodoviária Federal chegaram ao acusado como chefe da quadrilha e outros integrantes.

Cada um tinha tarefa delimitada no roubo: um conduzia o veículo, outro entrava no ônibus e ficava com o motorista e outro ia até o fundo do ônibus.

Além de prender mais cinco pessoas ainda foram recuperados produtos levados das vítimas, somente de celulares, cerca de cinqüenta e as três armas dos acusados.

A quadrilha era bastante organizada, segundo o delegado, que tinha inclusive um local em Quirinópolis para guardar os produtos roubados.

A polícia entende que o coordenador dos roubos era Ademir Rosa Gonçalves, que seria o “João”, pelas informações levantadas com outras pessoas presas, inclusive da primeira ação policial. Confessou alguns roubos a ônibus, não todos e segundo o delegado inicialmente participou da quadrilha de Água Clara, mas houve uma ruptura e ele teria formado outra em Goiás tendo como comparsas Carlos Eduardo Marques Ferreira, o “Gigante” e Uerdem Burrig Neves de Aguiar, vulgo “Cabeção”.

Ademir na oitiva no inquérito disse ao delegado que eram somente três que praticavam os crimes e não em quatro, porque não compensaria para dividir o produto do roubo.

As duas mulheres presas não participaram do assalto, mas sabiam que os maridos trabalhavam no roubo, inclusive uma delas chegou a vender dois celulares roubados. A mulher de um deles, o Gigante, não tinham conhecimento que o marido participava de atos criminosos, porque inclusive ele trabalhava em um lava-jato, esclareceu.

Fez questão de agradecer mais uma vez a rapidez da Justiça Local, juiz e promotor, na concessão das prisões preventivas, após análise das provas e também ao Conselho Municipal de Segurança que viabilizou recursos materiais e logísticos para o sucesso da operação

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