Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Terça, 23 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Cassilândia: "voto de confiança" adia apitaço

Guilherme C. Girotto - 14 de março de 2007 - 13:52

Cassilândia News
Cassilândia News

Segundo o presidente do Diretório Acadêmico da UEMS - Campus de Cassilândia, acadêmico Renato Lustosa Sobrinho, o apitaço não aconteceu esta manhã, conforme noticiado, porque o Prefeito José Donizete ligou de Campo Grande, no final da tarde de ontem e disse estar resolvendo as questões com o Governo do Estado.

"Resolvemos dar um voto de confiança ao Prefeito. A intenção do movimento nunca foi contra este ou aquele Poder. Na verdade, queríamos era ser escutados e ver o nosso problema resolvido. Parece que, pelo menos, alguém já começou a agir", disse Renato.

"Como o Prefeito tomou atitude antes do apitaço, achamos que, no momento, é desnecessário o movimento que, repito, era e sempre será pacífico", afirmou o presidente.

Quanto a possibilidade de ser marcado uma nova manifestação, disse Renato que não está descartada: "sexta-feira o prefeito chegará com as respostas. Acaso não solucione o nosso problema, faremos o apitaço na próxima semana.

ENTENDA O CASO:
Os estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Campus Cassilândia, realizariam hoje, a partir das 7h00, em frente à Prefeitura Munipal, um apitaço para chamar a atenção de todos os Poderes constituídos, sobre a situação da instituição no município.

Segundo o estudante Renato, Presidente do Diretório Acadêmico, em entrevista ao Programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, a iniciativa dos alunos tem quatro objetivos centrais: "estamos buscando a solução de quatro problemas que precisam ser resolvidos rapidamente, tais como a segurança no transporte escolar, o preço do transporte, a finalização dos laboratórios e o canil", disse.

"Os ônibus não possuem faixas laterais com a denominação de escolar, utilizando aquela tinta reflexiva, sendo muito perigoso a entrada e saída dos veículos naquele local, onde não existe sequer faixas de desaceleração. Os motoristas que trafegam por aquela região (MS 306) durante a noite, já reclamaram desta situação", explicou.

Quanto ao valor pago pelos alunos Renato disse que os estudantes não estão conseguindo arcar com a despesa: "R$ 50,00 por aluno é pesado. Quando estudamos para passar em uma universidade pública, significa, na maioria das vezes, que não temos condições de gastar. Para se ter uma idéia, tem aluno indo de bicicleta para a aula (o campus fica distante cerca de 10 KM do centro da cidade)", reclamou.

"Há ainda os laboratórios incompletos. A estrutura está levantada, faltando apenas o acabamento. Brevemente receberemos os aparelhos e não teremos onde colocá-los. Nesta parte, acho que faltou um empenho maior da equipe de transição do Governo do Estado. Soma-se a isto, a possibilidade de se conseguir abrir mestrado na instituição, sendo, portanto, fundamental a conclusão das obras".

Quanto ao canil, Renato disse que os alunos querem a retirada do mesmo de dentro da Universidade. "É constrangedor as pessoas virem nos visitar e, do nada, aparecer um cachorro doente andando pelo campus, após fugir do canil", argumentou.

Por fim, disse que não é uma manifestação contra este ou aquele Poder. É sim uma mobilização para que todos os Poderes se unam e resolvam a nossa situação.



SIGA-NOS NO Google News