Rita de Cássia Silva Eufrásio, viúva do tenente José Eufrásio da Silva, 49 anos, falecido no último dia 15, concedeu entrevista ao programa Rotativa no Ar da Rádio Patriarca nesta quarta (26).

Ela tem algumas dúvidas a respeito da reconstituição do crime, que simulou como ocorreu a morte de seu marido.

\"Em relação à reconstituição eu fiquei com muitas dúvidas. O Paulão disse que o Eufrásio saiu correndo para um lado e os policiais afirmaram que ele saiu correndo para o outro lado da casa. O portão da garagem estava aberto bem próxima à porta. Mesmo que ele se arriscasse a tomar um tiro, ele sairia por aquele portão\", afirmou.

Rita expõe outra dúvida: \"Tem marcas das mãos dele na parede da casa. Eu não sou perita e não sei afirmar se era sangue ou se era terra. Dos dois lados da quina da casa tem estas manchas. Minha dúvida é, no momento em que ele saiu correndo para o fundo da casa, já que tem marcas dele lá, ele já estaria ferido? Teria se envolvido numa briga, antes de se chocar com o Paulão? O que houve antes? Ao meu ver, qualquer ser humano, e ele, sairia por aquele portão. As minhas dúvidas permanecem. Espero que a investigação venha ocorrer para desvendar esses fatos\".

A viúva do tenente expôs outras dúvidas, tanto em relação à distância que o soldado disparou, a posição que ela viu a bala no chão, a posição onde foi o disparo na cabeça dele e a que afirmam que ele estaria deitado no chão. \"Tem fatos que eu não consigo analisar com uma visão, talvez, de um perito\", desabafou.