A reconstituição do crime que terminou com a morte trágica do tenente José Eufrásio da Silva, 49 anos, foi realizada na última sexta-feira (21) em Cassilândia (MS).

O suspeito pelo crime, soldado Adriano Paulo da Silva, 34 anos, conhecido como Paulão, compareceu na reconstituição e deu uma versão diferente dos demais policiais sobre o fato.

O delegado da Polícia Civil, Rodrigo de Freitas, em entrevista concedida hoje (24) ao programa Rotativa no Ar da Rádio Patriarca, contou que a reconstituição auxilia muito no seu trabalho de investigação: \"Principalmente porque as pessoas que estão envolvidas não têm como pensar muito e nem tentar forjar as provas, pois a perícia está presente e desmente na hora\".

A versão de Paulão, segundo o delegado, foge um pouco das descritas pelos outros policiais. \"Ele alega que teria dado os disparos contra a vítima para cima. Alega também, quanto aos primeiros disparos, que não tinha intenção de matar o tenente. E que depois, quando ouviu os disparos nas costas dele, teria se assustado e efetuado um disparo contra o tenente Eufrásio, para o tenente soltá-lo. E depois, ele não se recorda de ter dado mais disparos\", contou Rodrigo.

Como a Polícia Civil sabia que haveria possibilidade de divergência entre a narrativa dos fatos por parte do suspeito e das testemunhas presentes no fato, primeiro foi feita a reconstituição conforme a versão do soldado Paulão e depois com base nas alegações das testemunhas.

(Esta matéria pode ser reproduzida, total ou parcialmente, desde que o site Cassilândia News seja citado como fonte).