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Cassilândia: tubulação de amianto preocupa vereador

Bruna Girotto - 27 de agosto de 2010 - 11:33

O vereador Admilso Cesário Santos (Fião) informou hoje (27) no Rotativa no Ar que encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde para que seja realizada uma pesquisa em Cassilândia, sobre os prejuízos causados à saúde da população em razão das tubulações de água serem feitas de amianto.

\"Na grande verdade, quando assumimos o mandato, eu estive na Secretaria de Saúde e soube do aumento de câncer no município. Neste ano, sentamos com a base do prefeito e fizemos um requerimento ao Ministério da Saúde, solicitando a presença de técnicos especializados em saneamento básico e equipe médica para ver se o câncer está ligado às tubulações de amianto do sistema de água\", informou o vereador.

De acordo com ele, no ano passado ele esteve na Secretaria de Saúde e recebeu informações de que existiam na cidade, mais ou menos, 270 pacientes tratando de câncer em Barretos. \"Era de 3 a 4 casos de câncerpor mês\", contou.

\"Eu conversei com Taís, quando ela era Secretária de Saúde, para ver a possibilidade de fazer o estudo com essa tubulação. Ela saiu e eu não tive oportunidade de falar com Lináuer (atual Secretário). Falei com o Carlinhos e ele gostou do pedido, porque também se preocupa com a saúde de Cassilândia\", disse Fião.

Em Mato Grosso do Sul, a Lei Estadual 2.210/2001 proíbe a comercialização de produtos à base de amianto/asbesto destinados à construção civil no âmbito de Mato Grosso do Sul.

O Decreto Estadual 10.354/2001 criou a Comissão Estadual de Amianto (CEA). É um órgão colegiado de caráter consultivo, vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, com a finalidade de propor medidas relacionadas ao asbesto/amianto da variedade crisotila e das demais fibras naturais e artificiais.

As competências desta Comisão são:
- manter cadastro atualizado dos estabelecimentos que estocam e comercializam produtos à base de amianto/asbesto, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul;
- propor medidas para dar eficiência aos trabalhos de fiscalização, monitoramento e controle dos riscos de exposição ao asbesto/amianto, a serem realizados pelos órgãos estaduais de segurança, higiene e medicina do trabalho;
- fomentar o debate sobre o caráter nocivo do amianto/asbesto à saúde humana, por meio de reuniões temáticas, oficinas, seminários e congressos;
- manter constante intercâmbio de informações com os órgãos do Sistema Único de Saúde, sindicatos de trabalhadores e estabelecimento que comercializam produtos à base de amianto, para aprimorar a fiscalização do cumprimento das disposições deste Decreto;
- manifestar-se sobre outros assuntos submetidos à sua apreciação.

Para o bom desempenho de suas atividades, a Comissão poderá se valer de instituições públicas e privadas de pesquisa sobre os efeitos do uso do amianto na saúde humana.

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