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Cassilândia: tópicos do interrogatório de Orange

05 de junho de 2007 - 11:46

O servidor municipal Orange Rezende e Silva foi ouvido na noite de ontem pelo dr. Silvio C. Prado. Leia alguns tópicos de seu depoimento:
retifica o depoimento na Delegacia
. o sistema de vale começou em 2005
. obedecia ordens superiores
. a própria tesoureira é quem fechava o caixa
. os pagamentos eram feitos com autorização do prefeito, tesoureira e secretario de finanças
. presenciou Luceni passar dinheiro de vales para Tião da Marieta, Bituca, Baltazar, Romão, vereadores e pessoal do comércio.
. após os saques no Caixa não sabia o que acontecia com os vales
. na atual administração passou a receber horas extras, através e vales
. disse que agiotas são os bancos que cobram 10% de juros, ele cobra 3%
. nega que se apropriava de dinheiro de forma ilícita, porque o pagavam
. nunca participou de reuniões ou planos para se contemplar com dinheiro público
. o sitema Coral da preifeitura era também ordenado por Luceni
. não autenticava vales
. viu uma vez Luceni passando dinheiro para Ana. Ouviu boatos de que Ana recebeu dinheiro por ordem do Valdir, na ordem de R$ 2 mil. Nãos sabe se Ana é agiota.


Orange diz que presenciou repasse de dinheiro, via vale
Segunda-feira, 04 de Junho de 2007 23:05

Orange Rezende e Silva foi o último a depor hoje. O dr. Silvio C. Prado, suspendeu os interrogatórios até às 8h30 de amanhã, quando serão reiniciados.

Relatou que trabalha na Prefeitura de Cassilândia desde 1996 e presenciou na tesouraria repasse, via vale, para o vice-prefeito Tião da Marieta, o secretario de Turismo, Adenilson Pereira de Camargo (Bituca), os vereadores Baltazar e Romão Maiorchini.

Sobre a origem do seu patrimonio contou que no velório da sua mãe, dia 24 de dezembro de 2004, recebeu de crédito que ela tinha com outra pessoa e dinheiro que ela tinha guardado, cerca de R$ 30 mil. Soma-se a este valor, segundo ele, um acerto que fez com o Bradesco, onde trabalhou por 10 anos.

Confirmou que emprestava dinheiro a juro, a base de 3%, bem menos segundo ele dos juros bancários em torno de 10%

Informou que na Prefeitura recebia R$ 600 por mês, mais R$ 300 de horas extras e que nunca participou de nenhum esquema.

Toda a vez que passava o caixa para a tesoureira tinha um processo de autenticação. Caso o caixa não batesse tinha que pagar a diferença.

Fez emprestimo de cerca de R$ 30 mil para Valdir Moreira, em 2004, por acreditar ser uma pessoa idônea.

Recebia cheques para pagamentos de ITBI, apenas com autorização superior. Sobre os cheques que pediu para Junior Esquerdo guardar em seu cofre, explicou que assim agiu, porque tentaram entrar em sua casa e ela mora sozinho.

Confirmou que recebeu um veiculo do Valdir para quitar divida. A transação não foi concluida porque o carro já tinha sido bloqueado pela Justiça.

(Informações, direto do Fórum de Cassilândia, do repórter da Rádio Patriarca, João Pamplona)

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