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Cassilândia: tiro acertou artéria e tenente perdeu todo sangue

Bruna Girotto - 24 de outubro de 2011 - 14:33

O laudo necroscópico sobre a morte do tenente José Eufrásio da Silva, 49 anos, já chegou às mãos do delegado da Polícia Civil de Cassilândia (MS), Rodrigo de Freitas. Ele disse hoje (24), em entrevista à Rádio Patriarca, que o médico legista afirmou no laudo que dois disparos teriam matado a vítima. E também que existiam disparos de armas e calibres diferentes. \"Qualquer um destes disparos mataria. Foram duas as causas da morte. Primeiro foi o traumatismo craniano e segundo a hemorragia\", contou o delegado.

O suspeito pelo crime, soldado Adriano Paulo da Silva, 34 anos, conhecido como Paulão, estaria com a arma de calibre 38.

Segundo Rodrigo, um dos disparos efetuados por Paulo, na região abdominal do tenente, atingiu uma artéria e ocasionou hemorragia. O tenente, inclusive, perdeu todo o sangue do corpo. \"Na hora que foi feita a necrópsia, a vítima não possuía mais sangue em seu corpo. Segundo o registro, o coração da vítima teria batido sem sangue. Bateu a seco e causou a morte\", descreveu.

A morte também foi causada pelo traumatismo craniano, conforme relatou o delegado, por meio do disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça do tenente. \"Se tivesse ocorrido só o disparo da cabeça a vítima teria morrido? Segundo o exame do médico legista, sim. Se tivesse ocorrido só o disparo na região abdominal a vítima teria morrido? Sim, teria morrido. O disparo feito da arma 38 de Paulo causou a morte da vítima. E o disparo que pode ter sido da arma de outro Policial Militar, que seria da ponto quarenta, também teria ocasionado\", relatou.

Tudo indica que o disparo da arma ponto quarenta, segundo Rodrigo, foi acidental. \"Este policial pode ter efetuado dois disparos, mas na verdade não houve intenção de atingir a vítima. Ao contrário, ele queria protegê-lo. Isso é o que está parecendo até agora pelo o que investigamos\", contou.

(Esta matéria pode ser reproduzida, total ou parcialmente, desde que o site Cassilândia News seja citado como fonte).

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