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Cassilândia: tenente pode ter sido atingido por tiro durante queda

Bruna Girotto - 24 de outubro de 2011 - 15:55

“Única pessoa que contornou a residência foi o tenente Eufrásio”, deste modo o delegado da Polícia Civil de Cassilândia (MS), Rodrigo de Freitas, iniciou a síntese sobre como ocorreu a morte do tenente no último dia 15. Ele concedeu entrevista ao programa Rotativa no Ar da Rádio Patriarca nesta segunda (24).

Segundo o delegado, Paulão correu primeiro para o lado esquerdo e deu dois tiros, errou. “Enquanto o tenente Eufrásio contornava a casa, o Paulo voltou pelo lado direito, mas pela frente e aí, na hora que se chocou com o tenente Eufrásio, o policial militar já havia efetuado um disparo contra o Paulo. O local onde atingiu a parede indica mesmo que o disparo foi contra o Paulo. Neste momento, Paulo efetuou disparos contra a vítima. Ou o primeiro disparo foi com a vítima chegando até ele, ou quando eles já estavam brigando. Só a perícia vai dizer. Neste momento, o policial militar teria efetuado o outro disparo”, relatou.

Rodrigo disse estar concluindo que, quando o tenente foi atingido pela bala acidental, disparada pelo policial militar, ele ainda estava caindo, mas ainda não estava no chão: \"Paulão caiu com ele e, neste momento que eles caem, ele [Paulão] teria efetuado o segundo disparo. Durante a queda, pode ter ocorrido o disparo do policial militar”, disse. Esta tese fica mais forte em razão da trajetória do projétil.

O delegado relata que o policial militar queria defender o tenente do soldado: “O Paulão estava atirando contra o comandante da Polícia Militar e é óbvio que o policial tentaria atirar. Está vendo o seu comandante ser alvejado e não vai fazer nada? Infelizmente, ocorreu a morte de um policial que tinha muito a somar com a população\", afirmou.

Ficou comprovada, conforme relatou o delegado, que a discussão relacionada à dívida existia entre o tenente Eufrásio e o soldado Paulo. A dívida, inclusive, foi provada por meio de uma nota promissória. “A nota que temos nos autos vai vencer em dezembro”, relatou.

No prazo de 10 dias, os peritos encaminharão o laudo da reconstituição ao delegado, que aguarda também a perícia realizada nas armas de fogo.

(Esta matéria pode ser reproduzida, total ou parcialmente, desde que o site Cassilândia News seja citado como fonte).

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