Os servidores públicos de Cassilândia podem parar por um dia nesta semana. O motivo seria a indefinição por parte do prefeito municipal Carlos Augusto (DEM) da definição do Plano de Cargos e Carreira do funcionalismo.

Segundo pessoas ligadas a questão a preocupação dos funcionários públicos é de que a situação funcional dos servidores não seja resolvida. Para a realização do concurso pedem que antes seja discutido o PCC.

A presidente do SISEC (Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais) Márcia Reis, confirmou que o assunto está sendo discutido pelo funcionalismo, “acreditamos que antes do concurso a criação do Plano de Cargos e Carreiras deve ser negociado com a categoria. Existem muitos cargos que tem que ser regulamentados, outros que podem ser extintos. Existe ainda muitas outras situações que devem ser levadas em conta”, destacou.

Segundo Márcia Reis a preocupação aumenta também pelo fato de que a Prefeitura Municipal tem até o dia 04 de março para contratar a empresa responsável para a realização do concurso público, “após isso existe um prazo legal para o concurso ser realizado”, acrescentou.

O prazo se deve em virtude da prorrogação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), firmado entre a Prefeitura Municipal e o Ministério Público que disciplina a realização de concurso para a criação de cargos efetivos e a extinção de cargos comissionados na esfera do executivo.

“O que queremos é que a categoria seja ouvida na criação do Plano de Cargos e Carreiras e depois o concurso aconteça normalmente”, explicou a presidente do Sindicato. “Se o PCC for elaborado, por uma empresa por exemplo sem a participação da comissão que foi criada para discutir isso, vamos nos posicionar contra. E caso o projeto do concurso comece sem a criação do Plano de Cargos e Carreira vamos recorrer a justiça”, arrematou.

Sobre a possível paralisação, Márcia não forneceu maiores detalhes.