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Cassilândia: Secretário de Segurança vai conceder audiência em Loja Maçônica

08 de março de 2011 - 14:27

O secretario estadual de Segurança Pública, Wantuir Francisco Brasil Jacini, vai participar de audiência pública na Loja Maçônica Luz de Akhnaton, em Cassilândia, na próxima quinta-feira, dia 10 de março, a partir das 19 horas. O venerável David Rezende e Silva, no convite às autoridades, diz que a população mansa e pacífica de Cassilândia, vem sofrendo ataques de marginais de toda a sorte. O convite também é assinado pelo secret´rio Nilo Lacerda Jr.

No ano passado, prefeito, vereadores e outras lideranças tiveram reunião com o secretário em Campo Grande pedindo mais policiais militares e policiais civis. Existe noticia de que em abril a cidade poderá receber reforço.

Depois do Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Ministério Público e a Secretaria de Segurança, a cidade teve baixas nas duas polícias.

Veja artigo publicado sobre o assunto, em relação a Polícia Militar:

Cassilândia: Por que a polícia não policia?
Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011 04:50
João Girotto

A população cobra um policiamento mais efetivo, principalmente depois dos últimos assaltos na cidade. O Cassilândia News foi atrás e levantou o quadro atual do motivo da ausência do trabalho preventivo.

Acompanhe o raciocínio.

Em 2007, quando foi elaborado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública, para não diminiuir o número de policiais civis e militares, a Polícia Militar do município recebeu 10 novos policiais em 2007 e 6 em 2009. Ocorre que 26 pediram transferência ou se aposentaram. Assim, mesmo com o TAC, o déficit é de 16 policiais.

O batalhão era composto por 37 policiais (de comandante a soldados). Dois foram transferidos recentemente. Chegou a 35. Seis trabalham na área administração (comandante, sub-tenente e dois auxiliares) e um deles ainda cuida do Proerd.

Então sobrariam 29 policiais para realizar o trabalho na rua. Mas não sobram. Dos vinte e nove, dez tomam conta de uma das torres do presídio.

Dos 19 policiais que restam, dois atendem o Fórum e dois o Ministério Publico.

Chega-se ao número de 15.

Sempre há uma média de 3 em férias e 3 com licença.

Pronto. Sobram 9 para o trabalho de rua. Como tem o descanso, divide por 3. Então trabalham 3 policiais atendendo as ocorrências. Um no 190 e dois na viatura.

Não é possível esquecer que o pessoal da viatura ainda tem de fazer escolta para audiências, hospital e dentista dos presos.




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