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Cassilândia: Secretário de Saúde explica sobre auditoria

Bruna Girotto - 17 de agosto de 2010 - 11:40

O Departamento Nacional de Auditorial do SUS (DENASUS) está realizando uma visita padrão nos PSF e Nasf em Cassilândia (MS). São 4 profissionais de Campo Grande que ficarão uma semana na cidade, e no final, emitirão um relatório.

\"Não é porque o departamento está aqui que algo vai ser fechado. A competência deles é apenas para emitir um relatório e não de fechar PSF. Mas agora, a Secretaria está a procura de médicos para atender PSF,\" afirmou Linauer Cardoso de Queiroz, Secretário Municipal de Saúde.

Em relação à ação judicial interposta pelo Ministério Pública contra alguns médicos da cidade, Linauer disse que a ação é fruto de uma auditoria realizada pela CGU em 2008. \"O que nós temos de alertar e esclarecer a população e até o próprio Ministério Público, é que é impossível manter o médico 40 horas com a estrutura e o salário que podemos pagar. Isso acontece em todos os estados da federação do Brasil. O governo federal repassou a responsabilidade para o município, mas não repassou o dinheiro\".

Ainda de acordo com o Secretário Municipal, essa ação vai gerar um desgaste muito grande. \"Estou tentando resolver situações antigas e estou pegando situações novas. Estou renovando contratos, e agora o profissional vai exigir um valor para poder ficar por aquele período no município. Até dia 28 eu tenho de negociar esses contratos com os médicos, e eu não sei o que vai acontecer\", afirmou.

\"Um profissional que atende PSF deve atender 8h diária (44h semanal). Nas demais 16h ele pode fazer o que quiser. Aí acontece de um profissional tentar cobrir o horário de outro, mas eles fazem isso em harmonia. O que importa para a população é ser atendida por um médico. Em Cassilândia não tem fila de agendamento. Você chega e é atendido. Por duas vezes na semana tem cirurgia\", contou Linauer.

Sobre o atendimento de urgência e emergência que existe na Santa Casa, o Secretário Municipal de Saúde explicou: \"De madrugada o médico é contratado para atender urgência e emergência e não ficar à disposição da população, como se fosse um PSF. Ele recebe um valor para essa forma de atendimento. Então, o paciente passa por uma triagem, sendo visto por uma enfermeira, que verifica se é caso de urgência e emergência ou se o paciente pode esperar para ser atendido no dia seguinte em um PSF\", concluiu.

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