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Cassilândia: psicóloga explica como impor limites às crianças

Bruna Girotto - 19 de novembro de 2011 - 09:15

A psicóloga Andréia Chagas Barbosa(*) explica, por meio do artigo escrito exclusivamente ao Cassilândia News, como os pais devem impor limites aos seus filhos na educação diária. Leia:

Artigo: Regras e Limites

O estabelecimento de regras e limites é tarefa dos pais e não pode ser delegada à escola, aos avós ou até mesmo à babá que permanece durante o dia com a criança. É essencial que aprenda a ter disciplina no ambiente familiar para que saiba qual é o seu espaço e o espaço do outro, o limite entre o certo e o errado e os valores básicos na convivência em grupo contribuindo para a formação de adultos equilibrados e seguros.

Comportamentos de birra quando a vontade não é satisfeita, falta de organização, não seguir horários estabelecidos pelos pais podem ser considerados como alerta para uma falta de limites da criança. Os pais devem impor as regras desde o nascimento e durante todo o seu desenvolvimento, lembrando que as regras devem ser conforme a faixa etária da criança.

Se os pais colocarem regras difíceis de serem cumpridas, elas podem perder a eficácia, sendo ignoradas pelas crianças ou esquecidas pelos pais. Por isso, a importância do diálogo entre os pais durante a educação dos filhos. Em caso da criança não cumprir o que foi combinado, os pais devem mostrar o descumprimento da regras através de diálogo ou castigo.

Quando for estabelecido o castigo, também é importante o consenso por parte dos educadores. Se os pais retirarem a ordem um do outro, poderá aumentar a chance do comportamento inadequado voltar a repetir. Para não ocorrer novamente, os pais devem estabelecer punição que consigam manter e não prejudique a formação da personalidade da criança, por isso a importância de punir o comportamento indesejável, e não a criança.

Considero essencial, como psicóloga, que os pais sigam três regras básicas para impor regras e limites às crianças. São elas:

1. Recompensar o bom comportamento, usando principalmente recompensas sociais (abraços, beijos, elogios, atenção...) para aumentar o comportamento desejável;
2. Não recompensar maus comportamentos;
3. Castigar alguns maus comportamentos, não se esquecendo de manter o bem estar do seu filho.

Os pais não podem esquecer que são modelos a serem seguidos pelos filhos, e o que ensinar a eles durante a infância e adolescência levarão até o fim da vida. Se desejar mesmo educar o seu filho, deverá estar presente e participar ativamente do dia-a-dia da criança, e tirar um tempo para o casal e os interesses individuais de cada um (Weber, 2007).

As crianças não deixaram de serem felizes se os pais impuserem regras e limites. A criança vai se sentir mais segura em um ambiente quando aprende desde pequena o que pode fazer e o que não pode, e as consequências que existirão quando emitir um comportamento inadequado.

(*)A psicóloga Andréia Chagas Barbosa atende na Rua João Vieira Gonçalves, 148, Centro, Cassilândia (MS). O telefone para contato é 3596-1085.

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