Geral
Cassilândia: Por que a polícia não policia?
A população cobra um policiamento mais efetivo, principalmente depois dos últimos assaltos na cidade. O Cassilândia News foi atrás e levantou o quadro atual do motivo da ausência do trabalho preventivo.
Acompanhe o raciocínio.
Em 2007, quando foi elaborado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública, para não diminiuir o número de policiais civis e militares, a Polícia Militar do município recebeu 10 novos policiais em 2007 e 6 em 2009. Ocorre que 26 pediram transferência ou se aposentaram. Assim, mesmo com o TAC, o déficit é de 16 policiais.
O batalhão era composto por 37 policiais (de comandante a soldados). Dois foram transferidos recentemente. Chegou a 35. Seis trabalham na área administração (comandante, sub-tenente e dois auxiliares) e um deles ainda cuida do Proerd.
Então sobrariam 29 policiais para realizar o trabalho na rua. Mas não sobram. Dos vinte e nove, dez tomam conta de uma das torres do presídio.
Dos 19 policiais que restam, dois atendem o Fórum e dois o Ministério Publico.
Chega-se ao número de 15.
Sempre há uma média de 3 em férias e 3 com licença.
Pronto. Sobram 9 para o trabalho de rua. Como tem o descanso, divide por 3. Então trabalham 3 policiais atendendo as ocorrências. Um no 190 e dois na viatura.
Não é possível esquecer que o pessoal da viatura ainda tem de fazer escolta para audiências, hospital e dentista dos presos.