O delegado da Polícia Civil, Rodrigo de Freitas, disse no programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, que será realizada a reconstituição do crime que causou a morte do tenente Eufrásio no último sábado (15) em Cassilândia (MS).

Ele afirmou que a reconstituição não será aberta à população. Poderão participar apenas à Polícia Civil e Militar, os familiares da vítima e do autor com seus advogados e talvez a imprensa. \"Porque nós precisamos de calma e tranquilidade, principalmente silêncio para trabalhar. Não é um espetáculo. É uma coisa que tem de ser feita com muito respeito, pois envolve a morte de um policial que tem um nome a zelar\", disse.

Até hoje (21) de manhã, segundo o delegado, estava confirmada a presença do suspeito pela morte do tenente, o soldado Adriano Paulo, na reconstituição do crime. Ele está detido no Presídio da Justiça Militar em Campo Grande (MS). \"Vamos ver se ele vem mesmo\", afirmou.

Ele explicou o motivo pelo qual familiares e advogados poderão participar da reconstituição do crime: \"Estamos procurando trabalhar com a maior isonomia possível e maior isenção. Isonomia no sentido de dar às parters o direito de estar se defendendo. Embora o Inquérito Policial não tenha direito de defesa, não tenha contraditório, nós queremos conferir à parte o direito de estar se defendendo\".

Rodrigo explicou que quer descobrir a verdade: \"Nós não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém. Estou aqui para apurar o fato. Quero saber a verdade. E depois vou encaminhar ao Judiciário\", contou.