Uma mulher recebeu um telefonema de uma pessoa e achou que sua filha tinha sido sequestrada. Mas, mantendo a calma, com outro telefone, ligou para a filha que atendeu. Diante disto acionou a policia, ainda mantendo a conversa com o \"sequestrador\".

Mandou que a vítima se encaminhasse para o Bradesco. A polícia cercou a região. De lá deu nova ordem, para que seguisse para a Caixa. Um policial pegou o telefone e observou que a ligação era do Rio de Janeiro.

Ontem, o investigador Figueiró elogiou a conduta da vítima, que fez tudo certo. Lembrou que sempre que alguém liga diz \"estou aqui com a sua filha a..............\" Quem atende fala o nome da filha, se tiver e aí começa a pressão.

Também lembrou que o \"sequestrador\" sempre manda a vítima para uma agência do Bradesco, do Banco do Brasil ou de uma casa lotérica que existe praticamente em todo o Brasil. A vítima se apavora achando que a pessoa realmente conhece ela e está na cidade.

A polícia também atendeu outra ocorrênca, também golpe pelo telefone, com origem no Rio de Janeiro. Neste caso o famoso sobrinho que está com o carro quebrado e pede para colocar crédito no telefone celular.

Segundo o investigador todas essas ligações originam-se de presídios de outros estados. A ligação é feita a esmo.