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Geral

Cassilândia: o depoimento do vice Tião da Marieta

05 de junho de 2007 - 17:17

Sebastião Pereira da Silva (Tião da Marieta), vice-prefeito afastado de Cassilândia foi interrogado na tarde de hoje pelo dr. Silvio C. Prado, juiz de Direito da 2ª Vara e disse o seguinte:

. que no cargo de Secretário Geral não mandava mais que os outros; e os outros não tinham nenhuma ascendência sobre ele, respondendo direto ao prefeito
. tinha conhecimento dos vales e acreditava que era legal
. já ouviu falar do cidadão conhecido como Pintado
. recebia para a secretaria uma suplementação para gastos esporádicos de R$ 1 mil e o prefeito nunca disse que teria de ser feita prestação contas desta verba
. a verba era utilizada para atendimento da comunidade, como compra de medicamentos
. os vales que aparecem no supermercado, em seu nome, dizem respeito a compras que foram feitas para ajudar pessoas necessitadas; citou vários nomes de pessoas atendidas e pediu que fossem arroladas como testemunhas
. sempre atendeu as pessoas visando a necessidade de cada um e não pensando em benefício político
. não sabia como era contabilizada essa verba suplementar
. questionou o valor de um vale no valor de R$ 5.780,00; disse que esse vale, na verdade, foi feito no valor de R$ 80,00, para pagar quatro diárias para um cidadão que prestou serviços à prefeitura
. confirmou que seu filho assinou um vale na prefeitura, porque estava com problemas de saúde, em sua residência; ligou para Luceni e perguntou se tinha problema o seu filho retirar o dinheiro para gastos com seu tratamento em Paranaíba; como ela disse que não tinha problema, o filho foi até a tesouraria, recebeu o dinheiro e assinou o vale
. não tinha conhecimento da dimensão dos vales
. não tem conhecimento de um vale de R$ 11.500,00 para vereadores, no dia 15 de janeiro de 2007 e nem um de R$ 27 mil feito no fim de 2005
. confirmou ter participado de uma reunião, mas nesta não se falou em queima de documentos; foi feita a convite do Jorge Kobayashi e teria durado cerca de cinco minutos, ocorrida um dia após a primeira busca e apreensão na prefeitura
. ele não pegava a verba integral de R$ 1 mil; quando necessitava atender alguém, ligava para a Luceni, perguntava se tinha verba disponível; quando tinha ela levava à sua sala e ele assinava
. mostrou um cheque, de sua emissão, devolvido pelo Supermercado Três Irmãos e alguns outros; não poderia participar de nenhum esquema de fraude, tendo uma situação debilitada financeiramente
. sobre a sua evolução patrimonial nos últimos três anos, continua do mesmo jeito, não tem nada, apenas um carro alienado, que agora está seqüestrado pela Justiça
. possível hoje uma renda de R$ 1, 5 mil; no ano de 2005 complementava o seu salário com uma horta, no local onde morava que rendia em torno de R$ 800 por mês
. tem até hoje uma criação de galinha gigante, as quais vende por valores entre R$ 50 e R$ 70
. as compras para pessoas necessitadas no Supermercado Três Irmãos, eram entregues pelo próprio supermercado, na residências das pessoas; é que elas não eram atendidas diretamente pela secretaria de Bem Estar Social, por não ter cadastro
. quando esteve na Delegacia, para depor, convidou as autoridades para conhecer a sua casa e a de sua mãe, para constatar a simplicidade; naquele momento o dr. Ronaldo Vieira Francisco disse que isso não seria necessário

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