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Cassilândia: novas informações sobre o tráfico de drogas

Bruna Girotto - 11 de janeiro de 2010 - 12:01

Desde a semana passada, a Polícia Civil está trabalhando contra o tráfico de drogas em Cassilândia (MS). Oito pessoas, sendo sete maiores e uma menor de idade, foram presas no dia 07 e houve o fechamento de um laboratório de refino de cocaína na cidade.

Hoje (11), no programa Rotativa no Ar transmitido pela Rádio Patriarca de Cassilândia, o delegado da polícia civil Paulo Rosseto concedeu entrevista dando novas informações sobre o crime. Segundo o delegado, o inquérito deve ser concluído de 10 a 15 dias e encaminhado ao Judiciário.

Diligências

Ele informou que novas diligências serão realizadas nessa semana e que tem recebido novas informações sobre o tráfico: “Principalmente de pais que têm filhos usuários de drogas.” Segundo o delegado, os pais - sempre com a preocupação de estar procurando o que é melhor para o filho - disseram que seus filhos estavam em estado avançado da droga e que estavam aliviados com a prisão dos traficantes.

Crimes hediondo

“Em termos técnicos, o tráfico de drogas é um crime assemelhado ao hediondo, como a tortura,” afirmou o delegado à Rádio Patriarca.

Delação premiada

Rosseto disse ainda que no crime de tráfico de drogas a delação premiada é aceita. A delação é o ato de um acusado, em troca da redução ou até isenção da pena, denunciar outros participantes do crime, ou contribuir, de alguma forma, para a resolução do caso: “É aceita a delação premiada. Além de reduzir a pena, a Polícia Civil consegue apurar o crime. Todos ganham com a delação premiada: tanto o acusado, quanto o sistema de segurança pública”.

Críticas recebidas

O jornalista João Girotto perguntou qual o seu posicionamento sobre as críticas recebidas, de que os nomes dos presos estão sendo preservados porque são pessoas mais conhecidas da cidade.O delegado foi enfático em sua resposta: “É normal a crítica. No entanto, somente quem está apurando os fatos sabe a importância de manter o sigilo das informações para o público. Aos advogados, porém, foi dado o direito de publicidade. Todos tiveram acesso aos autos e extraíram as cópias”.

Segundo o delegado, no início das investigações, conforme legislação, por boa norma de conduta e por precaução, não há a divulgação dos nomes neste tipo de crime. “Tivemos outros crimes que também não houve a divulgação de fatos: crime sexual e crime contra administração pública”. E finalizou: “A divulgação do nome prejudica a investigação, sim”.

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