Entrevistado hoje pela Rádio Patriarca de Cassilândia, o diretor da Unidade Penal Marcos Góes Escobar , bastante abatido, falou sobre denúncia da possível emissão de diplomas falsos pela Fifasul (Faculdade Integrada de Fátima do Sul), que foi destacada pela imprensa nacional e do Estado.

Contou que fez o curso quando trabalhava em Campo Grande em 2003 e como tinha uma carga de 7 dias apenas no mês, podia frequentar as aulas normalmente. Informou ainda que em 2004, solicitou e conseguiu o registro de seu diploma. Explicou também que em todos os anos de trabalho nunca teve o seu nome citado em nenhum caso de corrupção, "quem me conhece, quem trabalha comigo sabe da minha conduta. E com todo o conhecimento que eu tenho, uma vez que trabalhei em diversos orgãos da segurança jamais iria me expor dessa forma", destacou.

Teve uma conversa franca com o diretor geral da Agepen, na semana passada, quando ele visitou a cidade para assinar convênio com a Prefeitura, para o atendimento da padaria do presídio. Fez uma exposição sobre o assunto e colocou seu cargo à disposição.

Sobre o futuro, acredita que no processo administrativo terá as condições de apresentar toda a sua documentação necessária para o esclarecimento dos fatos.

Sobre ter sido citado em veículos de comunicação de alcance nacional, disse ter ficado envergonhado, e espera ter o mesmo espaço quando as investigações forem concluidas e provada a sua inocência.