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Cassilândia: Luceni conta sobre a origem do dinheiro

04 de junho de 2007 - 19:56

Luceni Quintino Correa continua depondo no salão do Tribunal do Juri, no Fórum de Cassilândia, ao dr. Silvio Prado, juiz de Direito da 2ª Vara.
Sobre o dinheiro apreendido em sua residência, mais de R$ 500 mil, em cheques e dinheiro, disse que R$ 9 mil era paga o pagamento de custas de um inventário da sua família; parte é economia e também dinheiro que recebeu de gratificação da Prefeitura e que não usou; também a outra parte é de uma loja de motos , que faz venda parceladas.

O que já foi publicado hoje pelo Cassilândianews, sobre o depoimento de Luceni:

Luceni Quintino está sendo ouvida, neste momento, pelo juiz de Direito, dr. Silvio C. Prado. Ela disse que ouviu existir dívida de campanha no valor de R$ 80 mil para um cidadão conhecido como "Pintado". Quando notou que o "esquema" estava aumentando passou a guardar os vales em casa.

Ela disse que um dia após a primeira busca e apreensão feita pelo Ministério Público, na Prefeitura, foi feita uma reunião com todos os secretários, o vice-prefeito e os advogados da prefeitura, decidindo pela queima dos vales. Ela queimou alguns e outros não. O prefeito estava em Brasilia e foi comunicado, por telefone, o que estava acontecendo pelo advogado Ademir Cruvinel.

Sobre o pagamento aos vereadores, que não citou nomes, disse que às vezes era mensal e outras, três vezes por mês. Sobre um pagamento de R$ 10 mil, que seria repassado a vereadores, estavam Baltazar e Silvonei. Naquele dia, segundo ela, foi repassado R$ 1 mil para Silvoney e o restante foi entregue ao secretário de Finanças, Valdir Moreira.

Luceni disse que é funcionária pública municipal há 20 anos e trabalha na função de tesoureira há cerca de seis anos e meio. Ela afirmou que desde 1997 desconta cheques, mas que não utiliza dinheiro da prefeitura. Declarou também que chegou a receber gratificações de R$ 2 mil, R$ 3 mil e até de R$ 5 mil, a partir de 2005, mas não gastou esse dinheiro.

A orientação, segundo ela, era de que as notas frias não ultrapassassem R$ 8 mil, valor que dispensa liciitação.

(Informações, direto do Fórum de Cassilândia, do repórter da Rádio Patriarca, João Pamplona)

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