Não fosse o presidente da Feira do Produtor, José Eugênio, a jovem atacada na manhã de domingo, por volta das 5h30(MS) não sabe o que poderia ter acontecido com ela.

Trabalha na Feira, com venda de calçados. Saiu de sua casa do Laranjeiras e em determinado trecho se sentiu seguida. Aumentou os passos e quando estava chegando na Feira do Produtor foi agarrada pelo meliante e teve a boca tampada. Ele cheirava mal, disse. E ameaçava matá-la se não ficasse quieta. Queria levá-la para um terreno baldio.

Ela mordeu a mão do agressor, correu e começou a gritar. José Eugênio viu e saiu em seu socorro.

Conta que ligou para a polícia, mas não foi atendido. Resolveu ir atrás e encontrou o meliante. Fez ficar sentado e novamente ligou para a Polícia Militar. Ninguém foi a seu socorro.

A jovem não deve mais ir à Feira trabalhar. O próprio patrão já determinou que nenhuma pessoa do sexo feminino vá ajudá-lo. Ela reclama, porque ganha dinheiro com o que faz.

A pergunta: fica assim?


Conta, José Eugênio, que depois de um tempo o camburão passou em frente a Feira, mas não parou.