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Cassilândia: José Anselmo opina sobre desfile e festa do peão

Bruna Girotto - 01 de agosto de 2011 - 18:40

José Anselmo ao lado da esposa e do grupo Tradição (Ago/2005)Arquivo/ Genilvaldo Nogueira
José Anselmo ao lado da esposa e do grupo Tradição (Ago/2005)Arquivo/ Genilvaldo Nogueira

O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul e cassilandense, José Ancelmo, antes de voltar para Campo Grande (MS), concedeu uma entrevista na manhã de hoje (01) ao programa Rotativa no Ar.

\"Ano passado não viemos na festa do aniversário de Cassilândia. Este ano entendemos que devíamos estar aqui, até como cassilandense. E viemos. A gente nota que a Festa do Peão continua na sua tradição, de trazer bons peões, bons shows artísticos, embora eu ache que os ingressos para a população estão um pouco caro, mas acaba acontecendo\", disse

Em relação ao aniversário, o conselheiro acredita haver um desencontro: \"Nos anos anteriores sempre havia uma sintonia entre a Prefeitura e o Sindicato e fazia uma demonstração maior do desfile, que sempre foi muito famoso. Agora, parece que está em sentido marcha-ré. Estou fazendo essas críticas, não no sentindo de denegrir. Talvez seja para dar um recado a essas pessoas que comandam esse processo, para que não deixem a coisa cair, como está acontecendo. A tendência é desaparecer\".

Ele disse o que viu na Praça São José: \"A gente sempre acompanhou que da esquina da Sebastião Leal com a Amin José até a prefeitura municipal ficava lotado de gente. Ontem, por incrível que pareça, na hora que o desfile passou, na esquina tinha em torno de 30 a 40 pessoas, e descendo ali para a prefeitura não tinha ninguém. Então tem alguma coisa errada, não é possível. Acho que o comando do Sindicato e da Prefeitura precisam fazer uma avaliação disso e ver onde estão os pontos errados e corrigir\".

O cassilandense acredita que se não reverter, \"a decadência chega a 100%\". E afirmou: \"No próximo aniversário ou daqui 2 anos, pode não existir mais. Eu acho que ainda está em tempo de ter uma recuperação, talvez a parte de de negociação entre os poderes da cidade\".

José Anselmo acrescentou: \"Quando você trata uma situação no sentido de estimular, a coisa acontece. Mas quando não tem estímulo do comando, aí fica difícil. É o caso do carnaval, da festa, principalmente a parte de churrasco. É uma emoção da população entrar na praça para comer um pedaço de carne. As pessoas têm que entender que tem alguma coisa errada, e deve ser corrigida\".

E complementou: \"Não é nada contra um ou contra outro. O prefeito e o presidente do Sindicato são meus amigos. É que a coisa não está legal. Ontem, várias pessoas aqui que eu conversei, que vieram de Campo Grande, nem esperaram o final da festa, foram embora ontem mesmo. É o desânimo, o desestímulo\".

E finalizou: \"A Festa do Peão, por exemplo, eu percebi, tem muita gente que frequenta o rodeio, o show. Mas você ouve que está muito caro o ingresso. A pessoa vai até eu não sei porquê. Na verdade, o povo de Cassilândia é apaixonado pela Festa do Peão. Está faltando alguma coisa aí para as coias entrarem no eixo, mas acho que essa possibilidade existe\".

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