O ex-prefeito Jair Boni disse em entrevista, hoje, na Rádio Patriarca que não pretende deixar a vida pública. Estará sempre à disposição de seus companheiros. Apenas, nunca passou pela sua cabeça ser candidato a cargos legislativos. Descarta, portanto, candidatura a deputado.

Disse estar à disposição do prefeito para ajudar Cassilândia.

Acredita que a mensagem do prefeito \"foi muito forte\" durante a campanha para reeleição, quando prometeu em horário político seis mil empregos com o complexo da borracha. Também achou \"forte\" a argumentação de que tinha recebido a prefeitura com divida, agora sanadas. Entende que em função disso não pode interromper nada que esteja em funcionamento, já que a municipalidade está com o caixa em dia.

Deu a entender não acreditar na participação do governador Puccinelli no entendimento entre o presidente da Câmara Valdeci e o prefeito Carlos Augusto.

Sobre eleição para governador disse que vai apoiar quem seu partido apoiar. \"Sou homem de partido\", ressaltou.

Sobre os processos que correm contra ele disse existir um criminal na Policia Federal sobre a canalização e a do TCU para reembolso de valores. Afirmou, porém, que em 14 anos como prefeito nunca teve uma conta rejeitada e mesmo com relação ao processo criminal teve suas contas aprovadas.

Jair se emocionou no final da entrevista quando lembrou um fato da campanha eleitoral da sua mulher que se reelegeu vereadora. Segundo ela, ela apenas utilizou R$ 500 de diárias para uma viagem a Brasília. Nenhuma mais em quatro anos. Mas, em nenhum momento, durante a campanha, \"ela foi elogiada por esta atitude\".

Em duas casas, porém, disse o ex-prefeito foi cobrada porque não viajava mais para atender as necessidades de Cassilândia. Segundo Jair, a sua mulher entende que não existe necessidade de muitas viagens, uma vez que por telefone ou outros meios da informática também é possivel atingir os objetivos.

Mas, adiantou, que ela decidiu que daqui para frente vai viajar mais e com isto terá que receber diárias.