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Geral

Cassilândia: funcionários viveram momentos de terror em hospital

João Girotto e Bruna Girotto - 13 de setembro de 2011 - 12:01

Marcos Alves de Oliveira, 32 anos, foi encaminhado ontem (12) para a Santa Casa de Cassilândia, por volta das 15h30, aparentemente em estado de embriguez. Ele foi atendido pelo médico.

Foi constatado que ele tinha acabado de receber liberdade condicional e ser solto do estabelecimento penal do município. Além do alvará de soltura, ele estava com uma passagem de ônibus com destino a Campo Grande, onde residem seus familiares.

Segundo a atendente do hospital, ele acordou à noite e os funcionários o auxiliaram no banho. Depois, porém, começou a ficar agressivo. Em razão disso, a Polícia Militar foi chamada.

Enquanto a Polícia estava a caminho, ele praticou atos de vandalismo e deixou pacientes e funcionários aterrorizados. Além de se jogar no chão, maltratou pacientes e ameaçou funcionários.

Primeiro, entrou no banheiro e, como havia esquecido que o alvará de soltura e a passagem estavam em seu bolso, queria que os funcionários da Santa Casa encontrassem os dois documentos.

Depois, saiu do prédio e voltou com um tijolo nas mãos. Neste instante, as funcionárias se escoderam no posto de enfermagem. Em seguida, o vândalo entrou na sala de utrassom, retirou o banco e fez um quebra-quebra no local.

\"Ficamos apavoradas. Ele nos ameaçava. Veio para cima da gente, inclusive correu atrás da enfermeira de plantão. Ela teve que se esconder dentro do centro cirúrgio. Ele queria pegar ela com o banco na mão. A gente correu e neste momento a PM chegou. Foi jogado três vezes spray de pimenta nele para conseguir pegá-lo\", relatou uma funcionária do hospital.

Ainda, segundo a funcionária, só pegaram o homem porque os policiais entraram pela porta lateral do hospital e o surpreenderam por trás.

\"Não estavam conseguindo contê-lo. Veja o tamanho risco que passamos nesta noite,” desabafou.

O médico e diretor clínico da Santa Casa, Luis Humberto, espera que não aconteça uma tragédia, como uma lesão grave ou morte de um funcionário, para que sejam tomadas medidas necessárias de segurança. Caso não acha segurança, ele entede que é melhor fechar as portas.

Uma enfermeira alerta: \"É necessário um policial militar, direto por lá. Não adianta um segurança.\"

Outra funcionária reclamou que a Santa Casa, às vezes, torna-se depósito de bêbados. Segundo ela, quando um é levado para lá, se pedem para não deixá-lo no local, vem a pressão, que serão tomadas medidas judiciais.

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