No dia 16 de março, o site O Chapadense divulgou uma notícia, de autoria de Cesar Rodrigues, contando sobre a atuação do estelionatário Osvaldo de Campos (foto) nas cidades de Chapadão do Sul, Paraíso das Águas e Jales.

Ele ficou preso, porém foi solto no mês passado, como você pode ler pela matéria abaixo:

Chapadão do Sul : Homem que aplica \\\\\\\"Golpe da Morte\\\\\\\" em Chapadão zomba até da polícia

O “estelionatário da morte\\\\\\\", como é conhecido Osvaldo de Campos (30) zombou dos policiais que o prenderam em Chapadão do Sul. Esta é segunda prisão e ele foi solto novamente por determinação da Justiça, aliado ao fato de estar com tuberculose. O criminoso que está aterrorizando comerciantes e cidadãos com uma série de golpes foi preso após ter pulado os muros de uma residência no Parque União e ter colocado os moradores em pânico. Ele aplicou golpes em várias famílias de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. Além dos cidadãos de boa fé, suas vítimas preferenciais são secretarias municipais de Assistência Social e funerárias.

O homem liga de um telefone público, desesperado, dizendo que sua família sofreu gravíssimo acidente e todos morreram. Quando consegue a atenção de alguém tem início o golpe em pedir ajuda como passagem de ônibus e translado dos mortos. No ano passado ele atuou em Paraíso das Águas. Esteve no Posto de Saúde do distrito e pediu ajuda, dizendo que sua mãe havia sido morta à facadas em Aparecida do Taboado.

Ele foi preso em Chapadão tentando aplicar o mesmo expediente. Sua retomada ao mundo dos crimes é automática ao sair da cadeia. Em Paraíso das Águas um vereador – solidário com seu falso drama - pegou seu veículo, o levou a Chapadão do Sul e ainda pagou sua passagem até Paranaíba. O estelionatário pediu para que o vereador - ao chegar na cidade - solicitasse a funerária local que buscasse o corpo.

Por sorte a funerária ligou para Aparecida do Taboado antes de se deslocar. Falaram que nada tinha acontecido na cidade. O golpe foi descoberto. O estelionatário também fez vitimas em Jales (SP). Como de costume, desesperado, pedia ajuda para transladar corpos de parentes que haviam sofrido acidente próximo à Paraíso das Águas. A assistente social ligou para a Funerária de Paraíso e foi informada de que não tinha havido nenhum acidente nas proximidades do Distrito. Alguns moradores de Chapadão do Sul criticaram a decisão da Justiça em soltá-lo porque protege presos e policiais mas coloca em risco a saúde e a integridade da população.