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Cassilândia: Delegado relata investigação - Final

15 de maio de 2009 - 08:03

O Cassilândianews conclui hoje o relato do delegado Paulo Rosseto sobre o assassinato do empresário Toninho Corte. Ao término do relato do delegado, o Cassilândianews apresenta a versão dos fatos pela mulher da vítima, da. Neuza, contada a nossa reportagem.

No sábado a tarde os dois, que ainda não foram presos, já estavam em Cassilândia, foram a casa do Fábio onde entabularam a ação criminosa. Vieram para o centro da cidade e passaram diversas vezes em frente da Lotérica para verificar o funcionamento.
O Fábio e um segundo elemento ficaram na esquina, nos fundos da Escola Estadual Hermelina Barbosa Leal, dali seguiram para um terreno vazio que faz fundo a residência da vítima e da casa lotérica. O terceiro foi para a frente da Lotérica, na Sebastião Leal. Verificou que não tinha ninguém na frente da lotérica e deu a informação ao Fábio, através deu um telefone público.

Eles pensavam que não tinha ninguém na casa, porque a casa estava silenciosa. Mas vieram para o tudo ou nada, porque estavam armados. Foi quando encontraram a esposa da vítima.

Fábio da a seguinte versão: diz que o outro acusado segurou a senhora pelo pescoço, aplicando o golpe chamado de gravata, e foi até a frente da lotérica, para verificar como que estava. Quando estava indo o seu comparsa gritou que “tem um velho aqui na casa”.

Quando Fábio retornou, prossegue o delegado, passou pela mulher e pelo seu comparsa, que ainda segurava a vítima, adentrou na casa e quando estava entrando na sala foi que o senhor Toninho Corte estava saindo e estava em uma distancia de 2 a 3 metros, um do outro, o acusado já começou a efetuar disparo. O sr. Antonio Corte revidou com outros disparos tentando se defender. Quando o Fábio adentrou estava apenas ele e o Toninho lá dentro. Ele de um lado do sofá e a vítima do outro, agachados. A da. Neuza saiu da casa e o outro acusado que saiu correndo. E na sala ocorreram os fatos, segundo a versão do acusado.

O revolver encontra ainda com um dos acusados que não foi preso, segundo Fábio. O calibre é 32. A perícia constatou o mesmo calibre.

Na fuga saíram em direção de Chapadão do Sul, mas entram na estrada que dá acesso a Aporé, Goiás e de lá seguiram para Minas Gerais.

O Fábio Oliveira Costa, diz o delegado, foi frio e cruel. No interrogatório, apesar de ter dito que está arrependido, se mostrou muito frio .É um acusado de extrema periculosidade. Essas informações recebeu dos próprios policiais de Minas Gerais que estavam tentando recapturá-lo.

O delegado acha que Fábio foi para o tudo ou nada. Porque ele poderia recuar, quando viu a vitima armada para se defender e a mulher. Mas não, resolveu entrar na sala e enfrentar.

A vítima recebeu dois tiros, um na perna e outro no crâneo, que foi o tiro fatal. O acusado recebeu um tiro no tornozelo do braço direito.

O delegado Paulo Rossetto agradeceu a atuação do juiz de Direito Silvio Prado que acatou o pedido de prisão preventiva. Foi fundamental para o êxito da missão, pois caso contrário o acusado ficaria por Minas Gerais, iria cumprir a sua pena naquele estado e iria dificultar a elucidação dos fatos e atravancar o desenrolar do processo.

Destacou que é um trabalho conjunto da Polícia Civil e da Polícia Militar de Cassilândia. Destacou os investigadores Guilherme, Malheiros e Sandra; o escrivão de Polícia Mario; a Polícia Militar através do Capitão Márcio Gago, cabo Evaldo, sargento Calegari e o cabo Leopoldino, que encontrou o celular. Fez questão de dizer que em Cassilândia a Polícia Militar e a Polícia Civil trabalham juntos e é por este motivo que é possível dar uma resposta rápida a população. Não fosse a integração das duas polícias o trabalho teria sido muito dificultado, concluiu.


A VERSÃO DA MULHER DA VÍTIMA

Da. Neuza, mulher da vítima, não gravou entrevista, mas deu outra versão ao momento do crime.
Em resumo: estava em pé fora de casa, mas somente viu um dos assaltantes quando estava o seu lado. Que deu-lhe uma gravata (ainda está todo rocho o seu pescoço) e foi puxando para a direção da porta que dá acesso ao interior da casa. Começou a gritar pedindo socorro e não parou em nenhum momento. E segurando na parede tentando impedir a progressão do assaltante. Um outro assaltante tentou tampar sua boca. Os dois estavam com mascaras que dava ver apenas o olho, até a boca era fechada. Os dois usavam bonés. Num certo momento o que tampava a sua boca, foi até a garagem e depois retornou. Ela estava ainda sendo quase que estrangulada pelo individuo que a segurava, quando esse que voltava apontou o revolver em direção a sua cabeça, parou alguns instantes, baixou o revolver e saiu correndo, pulando o muro, saindo da casa.

O outro não desistiu e continuou segurando-a até o momento que entrou na sala disparando o seu revolver. O seu marido ficou agachado de um lado do sofá e o bandido do outro lado. Quando seu marido caiu o bandido saiu correndo de dentro da casa, ainda esbarrou nela. Ela correu para dentro, fechou a porta e foi dar socorro ao marido. Colocou-o no colo, ele ainda olhou para ela, mas fechou os olhos e morreu.

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