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Cassilândia: Delegado conta como se chegou a quadrilha

01 de julho de 2009 - 12:45

O delegado de Polícia Paulo Rossetto concedeu entrevista ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, detalhando o trabalho desenvolvido para chegar aos acusados de assaltos a ônibus na região de Cassilândia. “É investigação do Garras e da Polícia Rodoviária Federal , que estavam trabalhando a vários meses tentando elucidar os crimes que aterrorizavam as vítimas, fez questão de frisar.

Na investigação vários indícios foram encontrados, como tiquets para abastecimento de combustível, em alguns locais onde dividiam os objetos furtados. Sempre numa estrada vicinal. Também foram encontrados pertences de vítimas. Os indícios levaram a locais que teriam abastecido os veículos.

Chegou a um indivíduo que reside em Água Clara. Daí para frente toda a investigação teve como prioridade este acusado e os seus possíveis contatos. Foi quando os co-autores foram identificados.

Durante a investigação, tivemos o assalto ao ônibus, revelou o delegado, na madrugada de domingo, em Cassilândia. O modus operandi repetiu os outros e com isto chegamos a conclusão que era realmente crime organizado por quadrilha, especializado nesta pratica de crime.

E prosseguiu: recebemos algumas fotos do Garras, de suspeitos, e fizemos o reconhecimento através de vítimas. Uma delas, é um policial militar, que reconheceu os acusados como sendo autores do crime. Em seguida foi mantido contato com o Garras e pedimos a prisão temporária dos acusados.

Apenas um deles confessou 12 roubos a ônibus em nossa região.

O Delegado disse que ainda não vai divulgar os nomes das cinco pessoas que estão presas em Cassilândia. Não sabe quantos estão presos em Água Clara, mas esses seriam receptadores.

Ainda não foram identificados alguns acusados. Também nem todos identificados ainda estão presos. Todos que estão presos em Cassilândia residem em Água Clara.

O delegado não acredita em novos assaltos a ônibus na região, porque a quadrilha foi “praticamente desmantelada”.Mas, o trabalho continua, tanto pelo Garras, como pela Polícia Rodoviária Federal, a PM, a Polícia Civil e todos os organismos de inteligência, para novas prisões e dar segurança ao cidadão que necessita do transporte coletivo.

Mais uma vez o delegado Paulo Rossetto fez questão de agradecer e lembrar que o sucesso da operação foi possível graças ao atendimento graças a agilidade por parte do Ministério Público e do Poder Judiciário local. Os pedidos de prisões foram feitos durante a decisão da Copa das Confederações, quando o Brasil foi campeão ao derrotar os Estados Unidos.

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