“Alguns meios de comunicação estão divulgado fatos inverídicos, que não condizem com a realidade”, disse hoje em entrevista exclusiva à Rádio Patriarca, o delegado de Polícia, dr. Paulo Rossetto, que preside o inquérito da operação denominada Judas, relacionada a Prefeitura de Cassilândia.
Confirmou que foram apreendidos, na residência da servidora Luceni , as importâncias de R$ 315.844 , em dinheiro, e R$ 268.198, em cheques, através de busca e apreensão. A origem do dinheiro ainda está sendo apurada.

Sobre a necessidade das prisões temporárias, explicou que é em caso excepcional, no caso de prevenção “para que não se consumam provas”.

Revelou que ainda não existe nenhuma possibilidade de proferir juízo de valor a respeito da questão dos combustíveis. Apesar de ter sido o início das investigações, ainda não tem elementos para afirmar se seria este ou outro fato. Fez questão de ressaltar que as investigações estão sendo conduzidas pelo Ministério Público. “Estamos auxiliando”, comentou.

Destacou a colaboração da Prefeitura nas investigações. Segundo ele, está auxiliando em tudo que está sendo solicitado.

Sobre a prisão dos quatro funcionários da prefeitura, entende que pode ter interligação em alguns casos e outros seriam isolados. Acredita que só com o levantamento de toda a documentação apreendida para se chegar a conclusão.

Não existe nenhum novo mandato de prisão, mas não quer dizer que não possam ocorrer novas representações, prisões ou busca e apreensão, “porque o fato é complexo demais”.

Concluiu, dizendo que essa foi a primeira entrevista que concedeu. Nada o que foi publicado até agora, teve informação oficial, concluiu.