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Cassilândia: causa da morte pode ficar indeterminada

Bruna Girotto - 11 de agosto de 2010 - 16:12

O médico legista Dairson Castro foi o responsável pelo exame necroscópico de Otoniel Silva Miranda, que faleceu nesta madrugada, em Cassilândia (MS).

Ele pediu a compreensão da população, pois o exame necroscópico só pode ser realizado entre a 5ª e 7ª hora após a morte de alguém. Não é possível realizar antes.

\"Pelo exame que nós fizemos, analisando todos os órgãos da vítima, nós não achamos alguma causa que possa dar algum diagnóstico imediato sobre a morte\", contou ele. \"Vamos entrar em contato com o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (Ialf) de Campo Grande, para podermos solicitar um exame do material que retiramos do cadáver, para depois chegarmos a uma conclusão\".

Mas, Dairson afirmou que conversou por telefone com a diretora do Ialf, Josemirtes Prado da Silva, e ela teria informado que o exame toxicológico não está sendo feito na Capital. \"Se for este o motivo da morte de Otoniel, a causa morte ficará indeterminada. Se foi tóxico via oral, venosa ou overdose, não tem como chegar a conclusão sem o exame. Pediremos que a diretora encaminhe um ofício, informando que não é possível realizar o exame, para anexarmos ao laudo\", disse Dairson.

O Cassilândia News entrou em contato com a diretora do Ialf para saber o motivo pelo qual não está sendo feito o exame toxicológico. De manhã, fomos informados que ela não poderia atender a ligação pois estava realizando um exame. Há pouco retornamos a ligação, e ela estava em uma reunião. Foi solicitado que nós ligássemos às 16h.

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