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Cassilandense vai trazer a peça "Pequeno Príncipe"

24 de maio de 2004 - 08:37

O cassilandense Edson Silva "Profeta", que hoje reside em Campo Grande e é o responsável pelo Grupo Teatral Minas da Imaginação, pretende trazer em junho, para ser encenada na cidade, a peça "O Pequeno Príncipe no Mar de Xaraés, adaptação da obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.
Falou, agora há pouco com o Cassilândia.News e explicou que o espetáculo não terá nenhum custo para os cassilandenses, uma vez que é patrocinado pelo FIC- Fundo de Investimentos Culturais do Governo Estadual.
O diretor da peça, ainda inédita, é dirigida pro ExpedidoMontrebranco e a sonoplastia de Julio Feliz. O cenário vai usar telas dos artistas sul-matogrossenses Teca, Rosana Bonamigo e Humberto Espíndola.
Edson disse que, O Pequeno Príncipe no Mar de Xaraés é indicado para todas as idades. Inspirado na obra consagrada da literatura universal, trata-se de uma narrativa poética na qual o autor vai elaborando sua visão de meio ambiente sempre preservando o original de Saint-Exupéry, mergulha no próprio inconsciente e reencontra \"a criança que existe em cada um de nós\". No mundo dos adultos, essa criança teve de assumir diversos papéis, agindo como \"um homem sério ou como um vaidoso que coloca a sua vaidade acima de tudo, um Rei dominador preocupado com as questões ambientais, um bêbado retratando os nossos doentes, ao mesmo tempo fazendo referencia aos “porcalhões”, que vem ao nosso estado e deixa os nossos rios cheios de lixos. Um sábio geógrafo que faz referência aos exploradores mostrando a importância dos registros históricos do nosso patrimônio cultural,...\" E termina por sufocar a visão poética que foi sua primeira relação com o mundo. O caminho para trazer de volta esta criança de lá do fundo do poço em que o autor se sente mergulhado é sofrido, porém maravilhoso. O Pequeno Príncipe já demonstrou que milhares de leitores já se tornaram \"cativos\" dessa viagem através do deserto e hoje aventura numa viagem diferente que é o Mar de Xaraés, encontrando personagem que lhes propõe alguns \"enigmas\" bem difíceis: Mas que são o mesmo dito por personagens diferentes como a “Sucuri”, que apesar de ser matreira e astuta com a presença do homem que o destrói, tem sensibilidade com a meiguice do Pequeno Príncipe. Encontra também com o belo Tuiuiú que lhe propõem a refletir: “Para que servem os espinhos? O que quer dizer cativar?\" E, a cada vez que ele volta, não aceita como resposta o silêncio, nem frases vagas e impensadas. Finalmente depara com o pescador que apesar de ser um homem simples que usa de artefatos proibidos para sobreviver, tem consciência da necessidade da preservação para manutenção da sua sobrevivência. Conclui, dizendo que o cenário conta com a sensibilidade de três artista plástico da nossa terra que empresta generosamente suas obras para servir de fundo para a nossa viagem.

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