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Cassilandense preso na Irlanda jura inocência, diz mãe

31 de agosto de 2004 - 14:47

O cassilandense Weldo Freitas Cavalcante, 23 anos, está preso na Irlanda, acusado de homicídio. A sua mãe, Maria Aparecida Cavalcante, residente em Cassilândia, disse em entrevista a Rádio Patriarca, que as informações são contraditórias, porque na realidade, seu filho estaria preso, apenas para investigação, recaindo sobre ele a acusação de sedução de menor. “Eles alegam, que ele transou com uma menor. Ele não sabia. Achava que tinha 16 anos, porque láquem tem 15 anos, já é maior. Na realidade ela tinha 14 anos, como descobriu depois “, relata Maria Aparecida.
Desesperada com a situação, contou ter ligado para o Itamarati e pediram que enviasse um fax sobre o assunto. Mandou, mas não recebeu resposta. Explicou, que a família não tem condições de pagar um advogado. “Meu filho já está preso, há dois meses e não recebe nenhuma explicação, sobre sua real situação”, comentou.
“Quero que alguém se interesse pelo assunto, sou uma mãe desesperada. Meu filho saiu para trabalhar. Ele é trabalhador, não é bandido. Apenas foi para ganhar um pouco melhor, porque aqui em nosso País é muito desigual. Tem uns que ganham muito bem e outros mal. Foi tentar fazer o seu pé de meia e entrou nesta fria. Todo mundo afastou dele e está lá sem ninguém. Um ano e quatro meses naquele país e dois meses presos. Não tem como mandar dinheiro para nós. Ajudava em casa.”, desabafou.
À repórter da Rádio Patriarca, deu a versão contada por seu filho. A menina teria ligado, dia 26 de junho, dizendo que iria à sua casa. Ele não conhecia os pais da jovem e nunca tinha ido à sua residência.
“ Ela foi, era uma 10 horas, levando numa sacola com bebidas. Ficaram na casa, jogando carta, fazendo a festinha com os amigos. Depois tomou um comprimido na frente dele, mas ele não sabia o que era. Os amigos foram embora, ela permaneceu, transou com ela. Depois foi embora. Foi a última pessoa que viu ela. Acusam que ele deu bebida e droga, para ela, depois ela morreu na casa dele e ele colocou o corpo em outro local. Ele conta que não é verdade isso. Ela saiu de sua casa andando. Acha que ela sentiu mal no caminho de volta para casa.”
Da. Maria Aparecida, disse ainda que o detetive entende que a moça não morreu no local, onde foi encontrado o seu corpo. Que foi deixado lá, cerca de 100 metros, da residência de seu filho, porque até o sapato estava fora do pé. Segundo a autópsia, de acordo com a informação da mãe, a jovem teria morrido por usar droga e ingerir bebidas alcoólicas, tendo em conseqüência uma parada cardíaca.
“Ele jura que não foi ele. Se fosse tinha me contado, com certeza”, concluiu a mãe .


Com informações de Isabel Nunes

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