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Geral

Cassilandense fora da São Silvestre

11 de agosto de 2012 - 07:11

O advogado Guilherme Colagiovanni Girotto que estava se preparando para participar pela segunda vez da São Silvestre, em São Paulo, informou ontem que está fora. Sentiu os ligamento e o menisco. Mesmo chateado com a situação ainda brincou: \"O joelho operado \"pifou\" de vez. Acredito que ligamento e menisco. Terei que providenciar uma nova cirurgia. Sorte dos quenianos!!!\"

Veja o problema do Guilherme, segundo o site zekcersports.com.br

LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

Os joelhos são compostos por três ossos fêmur, tíbia e patela. Os ossos do fêmur e da tíbia são interligados por ligamentos, cápsulas e tendões. Os ligamento são as estruturas mais importes, pois eles mantém a estabilidade entre os ossos do joelho.

O joelho possui o ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior e os ligamentos colaterais medial e lateral.

O encaixe ósseo entre o fêmur e a tíbia no joelho é muito precário, desta forma o os ligamentos mantém a integridade da articulação, porém são sobrecarregados pela a estrutura anatômica formada pelos ossos que não possuem o encaixe perfeito.


LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
O ligamento cruzado anterior é um dos principais ligamentos do joelho, pois tem a função de estabilização do mesmo, ele ajuda no movimento de rotação, movimento de escorregamento também chamado de rolamento do joelho, ele impede a translação anterior da tíbia e a rotação externa da mesma. Em geral os movimentos torcionais, onde o paciente fixa o pé no solo e gira o corpo para o lado oposto acabam acarretando a lesão do ligamento cruzado anterior deste ligamento.

A lesão do ligamento cruzado anterior pode ser parcial ou total. Vários tipos de trauma promovem a lesão do ligamento cruzado anterior, a grande maioria dos casos são principalmente aqui no Brasil, em casos de pacientes que se lesionam jogando futebol. O futebol é um esporte que utiliza muitos membros inferiores e faz vários movimentos de rotação externa do pé durante a partida. Este movimento uma vez travado os pés no solo e o corpo girar para o outro lado, solicita sobre maneira o ligamento cruzado anterior, podendo rompe-lo.

O diagnóstico do ligamento cruzado anterior pode ser feito clinicamente através de testes específicos realizados pelo médico ortopedista, através exames radiográficos no caso de retirada de ossos junto com o ligamento, e na ressonância magnética mostrando a lesão no interstício do ligamento ou na retirada do ligamento. A Ressonância nuclear magnética possui de 5 a 10 % de falsos positivos.

Uma vez lesionado o ligamento, em geral em pacientes jovens ativos e atletas, o tratamento deve ser cirúrgico, pois vários trabalhos demonstram que ao passar do tempo, os pacientes acabam tendo novos entorses de repetição por falta deste ligamento, e cada um destes entorses acabam promovendo outras lesões no menisco e na cartilagem. Sendo assim em casos em que existe indicação, este deve ser feito de maneira em que evite a instabilidade articular e protegendo novas lesões.



CIRURGIA DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
A cirurgia do ligamento cruzado anterior pode ser feita utilizando-se vários tendões, os tendões flexores chamados de semi-tendineo e gracio, o terço central do tendão patelar hoje chamado de ligamento patelar e até mesmo do ligamento quadricipital. A escolha do tendão depende muito de vários fatores, entre eles o biótipo do paciente, o esporte de eleição praticado pelo mesmo, a habilidade médica para utilização de um ou outro tendão. Independentemente do tipo do tendão, a colocação correta do novo ligamento no local correto propicia a restauração completa deste ligamento, quem em média se faz ao redor de seis meses após a cirurgia.

Hoje em dia 60 trabalhos tem apontado para uma possível melhora na utilização de tendões duplos ou chamados de duplo feixes. Teoricamente estes tendões sendo duplos, em novas posições diminui a rotação externa da tíbia sobre o fêmur, diminuindo o movimento rotacional do joelho e fazendo teoricamente que com isso consigamos diminuir a chance deste paciente desenvolver o desgaste ao longo do tempo. Apesar de vários especialistas de joelho estarem desenvolvendo esta técnica ainda não há comprovação científica que ela é melhor do que a técnica tradicional feixe único.

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