Joana D\"Arc é mais uma cassilandense que chega da Europa, por problemas particulares, e devido a crise econômica. Segundo ela existem muitos brasileiros passando por dificuldades na Europa. Elogiou a Igreja Universal do Reino de Deus que está dando apoio. \"Eu não sou evangélica e nem da igreja\", explicou.

Não acha conviniente ninguém tentar a sorte, no momento, na Europa. Segundo ela, fica até dificil porque os portugueses vêem os brasileiros como alguém que pode tomar o seu emprego. Daí surge a discriminação. \"Mas aqui no Brasil também é assim. Basta verificar quando falamos de pessoas de outros países que tentam a sorte por aqui\", comentou.

Aprendeu muito nesses três anos que morou em Portugal, um ano na primeira vez e dois anos na segunda, e espera colocar em prática em Cassilândia. Ela trabalhou em salão de beleza, mas também foi baba, entre outros empregos.

Acha que se o brasileiro trabalhasse no Brasil, na mesma proporção que trabalha no exterior, e aceitasse os empregos que aceita fora do País não teria necessidade de se aventurar. Concluiu dizendo que se aqui no Brasil trabalhasse com a mesma intensidade que no exterior (horas trabalhadas) e aceitasse todas as tarefas que aceita por lá, ganharia muito mais permanecendo no Brasil. \"É que muitas tarefas que se faz lá, o pessoal não faz aqui, até mesmo pressionado pelo meio social que convive\".