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Casos aumentam 88% e epidemia de sífilis se alastra na Capital

Correio do Estado - 17 de janeiro de 2019 - 07:40

Campo Grande passa por uma explosão de casos de sífilis. Transmitida de uma pessoa infectada para outra, principalmente durante o sexo desprotegido, a doença atingiu 3.312 pessoas na Capital, somente no ano passado, e já é considerada uma epidemia. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e também mostram que, de 2017 para 2018, houve um aumento de 88,50% no número de casos diagnosticados.

Conforme a chefe do Serviço IST/Aids da Sesau, Denise Leite Lima, o principal motivo para o aumento nos casos está na falta de prevenção, e os mais afetados são os jovens de 15 a 34 anos e os idosos, que aparecem como a faixa etária em que a incidência da doença mais cresceu. “Realmente as pessoas não estão se prevenindo, não estão usando o preservativo em nenhuma das relações. A gente bate na tecla do uso correto do preservativo em todas as relações, mas as populações jovem e idosa têm dificuldade de entender que precisa se prevenir. Os jovens porque ainda não se atentaram aos riscos do sexo sem proteção e os idosos por questões culturais, muitas vezes machistas”, considera.

Porém, não é só no sexo desprotegido que acontece a transmissão da doença. A sífilis é infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum, e também é transmitida por meio de transfusão de sangue ou de uma mãe infectada para o bebê, durante a gestação ou no parto. Em Campo Grande, os casos em gestante aumentaram 20%.

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