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Caso Calabresi: doméstica também pede exame de sanidade

TJGO - 16 de abril de 2008 - 09:35

Na defesa prévia da doméstica Vanice Maria Novaes, protocolada ontem (15) na 7ª Vara Criminal de Goiânia, a advogada Rosângela Borges de Freitas Vieira requereu a quebra do sigilo telefônico celular e fixo da empresária Sílvia Calabresi e, ainda, a realização de perícia psicológica em sua constituinte. Ajuizadas anteontem, também chegaram ontem ao juiz José Carlos Duarte as petições de defesa prévia de Sílvia e de seu marido e filho, engenheiro Marco Antônio Calabresi, e Thiago Calabresi Lima. Os autos já estão com a defesa de Joana D´Arc, que deverá se manifestar até quinta-feira.

De acordo com a defesa de Vanice, é necessária a quebra do sigilo telefônico de Sílvia para que se comprove que, ao contrário do que a empresária alegou, era ela, e não Vanice, quem ligava freqüentemente para sua residência a fim de perguntar à doméstica se estava cumprindo suas “ordens” no sentido de castigar L. Quanto à perícia psicológica, a defesa pretende verificar a sanidade mental de Vanice, bem como seu coeficiente de inteligência (QI), com o objetivo de que seja avaliada sua capacidade de “resistir a ordens”. Com relação a Marco Antônio e Thiago, foi alegado que ambos não sabiam dos crimes supostamente praticados contra L.

Sílvia e Vanice foram acusadas de tortura, maus-tratos e cárcere privado cometidos contra a menor L., de 12 anos, enquanto Marco Antônio e Thiago, por omissão a tortura. Por sua vez, Joana D´Arc responde sob acusação de ter entregue sua filha a Silvia em troca de dinheiro. Em seus interrogatórios, os três últimos permaneceram em silêncio vez que aguardam decisão sobre suspensão condicional do processo em relação a eles. Já Sílvia assumiu parte das acusações enquanto Vanice disse que tudo o que fez foi a mando da patroa, que a ameaçava de morte. (Patrícia Papini)

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