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Casa Civil terá que explicar saques com cartões

31 de maio de 2005 - 15:20

A Mesa da Câmara dos Deputados aprovou hoje Requerimento de Informação de autoria do deputado Murilo (PFL-MS) solicitando ao ministro José Dirceu, da Casa Civil, que esclareça sobre saques em dinheiro feitos por meio de cartões de crédito corporativos do Palácio do Planalto. O pedido de informações será encaminhado a Dirceu, que terá 60 dias para responder às questões levantadas por Murilo.

"Queremos saber qual o gasto total efetuados com cartões de crédito corporativo, quantos servidores são detentores desses cartões, quais as razões que justificam essa titularidade e qual o valor total em dinheiro sacado por meios de cartões corporativos. Além do detalhadamente das despesas que esses recursos foram empregados", enumerou Murilo.

O cartão de crédito corporativo é destinado à compra de passagens aéreas, a gastos com deslocamento de autoridades e ao pagamento de materiais e serviços mais urgentes na Presidência, como lanches ou cartuchos de tinta para impressoras. Em um único mês, entretanto, C.P.C, funcionário do Palácio do Planalto, sacou em dinheiro vivo com o cartão corporativo mais de R$ 78 mil, o suficiente para quatro passagens de São Paulo a Paris, em primeira classe, ida e volta. A fatura do mês de janeiro do mesmo cartão, descontados os saques, já havia alcançado R$ 287,7 mil. O suficiente para comprar 15 carros populares, do modelo mais barato.

Segundo Murilo, o que deveria ser uma situação excepcional, ou seja, saques em dinheiro com cartões para despesas imediatas, virou rotina. Nos dois primeiros anos do governo Lula, os gastos com cartões corporativos da Presidência da República chegaram a R$ 16,7 milhões. Os saques em dinheiro ficaram em aproximadamente R$ 6 milhões.

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