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Cartão de crédito: especialista dá dicas para quitar dívidas

Pesquisa mostra que 27,99% dos usuários são inadimplentes

Agência Rádio - 13 de janeiro de 2013 - 12:00

A alta no índice de inadimplência do consumidor brasileiro, recentemente divulgada pelo Serasa, chegou a quase 15 por cento se comparado com o fim de 2011. E por causa disso os principais bancos do País estão promovendo uma campanha para renegociar parte das faturas atrasadas. Segundo dados do Banco Central, a inadimplência, atraso com mais de 90 dias, em cartões de créditos atinge quase 28 por cento dos usuários. Os consumidores têm algumas opções para quitar as dívidas. Alguns bancos oferecem a renegociação do saldo devedor com taxa de juros a partir de 1,5 por cento ao mês. Outros bancos ainda oferecem aos clientes a opção de renegociar a dívida pela internet, pelo caixa eletrônico, por contato telefônico ou pelo atendimento nas agências. O professor da Universidade de São Paulo, USP, Alexandre Nicolela, destaca que os juros são o grande problema dos devedores e dá uma dica para quitar o débito.

"A situação é que se ele não consegue pagar, o problema é que a taxa de juros do cartão é um taxa muito alta. A principio ele tem que falar com a operadora de cartão para ver se ele consegue parcelamento. Ele deve procurar o seu banco e conversar, ver se consegue dividir essa taxa, a taxas mais convidativas. Uma solução possível para isso é você pegar um empréstimo e você pagar o cartão e refinanciar as taxas de juros um pouco mais em conta do que prestação de crédito", afirmou o professor de economia da USP, Alexandre Nicolela.

Alexandre Nicolela, ainda destacou que para o consumidor ter mais controle com os gastos é melhor andar com dinheiro na carteira do que com o cartão de crédito. Pois assim, a pessoa vai saber o quanto vai poder gastar. É o caso da empreendedora individual, Maria Nativa, que sofreu por causa dos juros da dívida e hoje não usa mais cartões de crédito.

Maria Nativa, empreendedora individual, afirmou: "Naquele momento vem a alegria depois vem o que você sabe que vai vir. Vou pagar o mínimo, vou pagar o mínimo. E a conta vai só crescendo. E chegou uma hora que eu não tinha mais como controlar. Mas depois que eu paguei tudo, eu falei: Não, a partir desse momento você já cancela. E antes de eu entrar em acordo e já quebrei logo todos. Então, eu deito tranquila e levanto tranquila porque esse pesadelo eu tenho fé em Deus que na minha mão não vem mais não."

Para quem deseja quitar as dívidas, os bancos ainda oferecem financiamentos a longo prazo chegando até 36 parcelas, dependendo da proposta do banco.

Reportagem da Agência Rádio, por Rodrigo Nunes

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