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Carne: falta de rastreabilidade faz UE ampliar restrição

Fernanda Mathias/Campo Grande News - 14 de dezembro de 2007 - 09:39

Problemas detectados na pecuária brasileira durante visita de técnicos da União Européia, em novembro, principalmente referentes à rastreabilidade, fizeram com que a União Européia anunciasse o aumento das restrições à carne brasileira.

A Europa é um mercado importante pelos preços que paga. Mato Grosso do Sul, um dos estados visitados, está impedido de exportar para Países daquele continente desde outubro de 2005, quando ocorreram casos de febre aftosa.

O superintendente federal de Agricultura, Orlando Baez, garante que dentre os estados visitados pela missão Mato Grosso do Sul teve a melhor apresentação. Segundo ele, o ponto falho encontrado pelos técnicos em todo o País é a falta de rastreabilidade. No caso de Mato Grosso do Sul, são apenas 3 milhões de animais incluídos no novo Sisbov, menos de 15% do rebanho total.

Baez ressalta que os europeus terão que entender que o sistema produtivo brasileiro é muito diferente do europeu, por isso a dificuldade de atingir 100% de rastreabilidade. Enquanto na Europa o gado vive quase que em situação de confinamento, no Brasil a pecuária é extensiva. E há peculiaridades, como o caso do Pantanal, onde o manejo é ainda mais difícil.

Para Baez o cunho das restrições é mais comercial, porque o Brasil se inseriu de forma definitiva entre os principais exportadores de carne bovina. Ele afirma, porém, que o mercado europeu é muito importante. Nesta quarta e quinta-feira Mato Grosso do Sul foi visitado por uma missão da OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) e o governo está confiante de que em maio o Estado retomará o status de área livre de febre aftosa com vacinação.

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