Porém, mesmo esse excepcional aumento – suficiente para transformar o CIS no segundo maior comprador da carne de frango norte-americana no ano que passou (o que faz com que o bloco, isoladamente, passe a responder por mais de 40% das exportações de frango dos EUA) – não impediu que as vendas externas norte-americanas retrocedessem em 2004, apresentando queda de 3,11%.

Quem mais contribuiu para essa queda foi Hong Kong, cujas compras junto aos EUA recuaram cerca de 56% e representaram uma venda, a menos, de 150 mil toneladas. Significativo, também, foi o recuo japonês, cujas compras apresentaram redução de 33% e ficaram limitadas a apenas 30 mil toneladas.

Apesar disso, as exportações norte-americanas poderiam ter aumentado em 2004. Bastava apenas, neste caso, que os russos cumprissem – como eles próprios haviam estipulado – a importação da quota de 771,9 mil toneladas concedida aos EUA. Como, porém, as compras efetivas ficaram a 88% do volume oficialmente definido, as vendas de carne de frango para a Rússia cresceram apenas 3%, o que levou as vendas globais a um resultado negativo em relação ao ano anterior.

Autor:
Avisite