Sexta-feira não teve carnaval porque estava chovendo e energizava o palco. No sábado a chuva atrapalhou a presença de foliões, disse o capitão Dominoni, comandante da PM de Cassilândia, agora há pouco ao Cassilândianews.

O problema que está ocorrendo não é com alvará para a realização do carnaval e sim o alvará judicial para a presença dos menores. "Houve falha da organização", comentou. Explicou que o pedido de alvará para a entrada e permanência dos menores foi entregue no Fórum local somente depois das 15 horas da sexta-feira. No depacho o juiz citou a intempestividade do pedido e autorizou com algumas ressalvas. Permitiu a entrada de menores entre 14 a 17 anos, com pais ou responsáveis na área do carnaval. Mas, com relação aos locais fechados dos blocos foi proibida a entrada e permanência de menores.

Segundo o capitão, não foi falta de informar. Ele mesmo concedeu entrevista sobre o assunto e esteve sempre à disposição dos organizadores do evento. A parte legal foi deixada para última hora e foi impossível qualquer reunião entre o juiz de menores, a polícia, conselho tutelar e outras autoridades que cuidam dos menores na cidade, ressaltou.

"Fizemos um levantamento e descobrimos que os blocos venderam cerca de oitenta por centos dos abadás para menores de 18 anos. Então, rapaz tinha dezoito e a moça 16, como não podia entrar devolviam os dois os abadás", explicou.

E concluiu dizendo: " a culpa é da organização e de mais ninguém".