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Geral

Capacete: usar ou não usar, eis a questão

Rosildo Barcellos - 18 de agosto de 2014 - 09:31

Para minimizar os danos decorrentes dos acidentes automotivos, é imprescindível o uso de todos os itens de segurança precípuamente quando se trata de uma motocicleta. O de maior destaque, sem dúvida, é o capacete, que quando utilizado corretamente minimiza os efeitos causados por impactos contra a cabeça do usuário. Com a experiência de tanto tempo envolvido com as questões de trânsito, posso afirmar que de maneira geral em zona urbana e rural, para os acidentes em veículos de duas rodas o principal causador é a falha humana (80% dos casos).Estatísticamente são homens com idade média de 30 anos com o ensino médio e com renda de até 3 salários mínimos.Deste grupo 73% usam o veículo como meio de transporte e apenas 23% eram motofretistas ou mototaxistas.

Por isso, urge ressaltar que desde 27 de setembro de 2013, o uso do capacete está razoavelmente disciplinado e hoje é obrigatório, para circular nas vias públicas o devido uso do capacete motociclístico para condutores e passageiros de.motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados. Evidentemente,com o sobredito equipamento devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate por debaixo do maxilar inferior. A fiscalização vai efetivamente a partir de agora observar se o capacete utilizado está certificado pelo INMETRO, através da existência do selo de conformidade, (capacetes fabricados a partir de agosto de 2007) ou seja,cuidado com os importados (Bell, Suomy, Schuberth); além do que, será cobrado se o capacete motociclístico está devidamente afixado e se existe a aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capacete e sobretudo se o capacete apresenta alguma avaria ou dano.

Ademais,quando a moto estiver “parada” na via, a viseira poderá a critério do cidadão,estar totalmente levantada, e logicamente; assim que o automotor retomar seu movimento, esta deverá ser imediatamente restabelecida à posição frontal aos olhos. Lembro apenas, que nos casos de capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada. No período noturno se tornou obrigatório o uso da viseira no padrão cristal. Municiados com os dados estatísticos,peremptóriamente tenho a plena certeza da eficácia do uso dos capacetes, devidamente ajustado e afixado, posto que demonstrado está que seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânioencefálicos e 65% dos traumatismos da face. E em função dos enormes problemas que uma acidente acarreta tanto familiares, psicológicos, previdenciários e na própria vida em si, não devemos arriscar.

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